Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Chegou a Domingueira Poética de 23/11/2014 - O Barão de Itararé

"O que se leva desta vida é a vida que a gente leva" 

 
Prezadas/os

A Domingueira de hoje acordou de bom humor, por graça da contribuição diária da Selma C., incansável portadora de notícias agradáveis, curiosidades e coisas assim. Desta vez ela postou um material sobre  Barão de Itararé.

Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, o Barão de Itararé (1895-1971), é conhecido como um dos maiores frasistas brasileiros. 

Seu cartão de visitas como gozador de primeira hora  começava pela titulação, "Barão de Itararé", pois ele nunca foi nobre e Itararé foi a batalha que não aconteceu na Revolução de 30 (ou foi na de 32?).

Não importa. Criador do jornal “A Manhã”, o Barão ridicularizava ricos, classe média e pobres. Não perdoava ninguém, sobretudo políticos, donos de jornal e intelectuais. Dizem que é o pai da midia alternativa, independente, etc.
 
O primeiro nobre do humor no Brasil. Debochava de tudo e de todos e costumava dizer que, “quando pobre come frango, um dos dois está doente”. Ele é um dos inventores do contra-politicamente correto.

Há muito que oBarão de Itararé  merecia uma biografia mais detida. Em 2003, o filósofo Leandro Konder lançou “Barão de Itararé — O Humorista da Democracia” (Brasiliense, 72 páginas). 
Quatro anos depois, o jornalista Mouzar Benedito lançou o opúsculo “Barão de Itararé — Herói de Três Séculos (Expressão Popular, 104 páginas). No final, há uma coletânea das melhores máximas do humorista, que dizia:
Abaixo, algumas frases geniais do Barão. Veja mais no arquivo anexado.

Tenha um Bom Domingo, se puder! Se não, peça emprestado...

Antonio Pastori, guardião da Domingueira Poética
 
 
Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes.
 
Dize-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.
 
A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda.
 
Quem não muda de caminho é trem.
 
A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas em geral enguiça por falta de energia, ou então não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele.

Antonio Pastori, guardião da Domingueira Poética

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