Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

sábado, 17 de maio de 2014

HOMENAGEM AO ESCRITOR CAIO PORFÍRIO CARNEIRO



VI SEMINÁRIO SESC REVELANDO A LITERATURA CEARENSE
Venha prestigiar um dos maiores escritores cearenses de todos os tempos.
CAIO PORFÍRIO CARNEIRO:"O menino e o agreste encharcado de histórias".
Duas noites de homenagem: palestras, recitais, depoimentos.

BIOGRAFIA DO HOMENAGEADO

Caio Porfírio Carneiro nasceu em 1º de julho de 1928, em Fortaleza, Ceará.
Fez os estudos primários e secundários em Fortaleza. Bacharelou-se em Geografia e História pela Faculdade de Filosofia de Fortaleza, em 1952. Dedicou-se muito moço ao jornalismo. Publicou na revista "Oriente e Anima", dos Padres Sacramentinos, a primeira "croniqueta", chamada "Ave Maria". Aos 24 anos contraiu tuberculose e ficou três anos sem emprego e sem amigos. Proibido de fazer qualquer esforço físico, dedicou-se à literatura e ao jogo de xadrez. Escreveu um conto chamado "O enxadrista", que foi enviado para revista A Cigarra, pelo mestre de xadrez Helder Câmara. O referido conto obteve o primeiro lugar.
Em 1955, transferiu-se para São Paulo, onde foi redator de programas da Rádio Piratininga. Em 1963, tornou-se Secretário Administrativo da UBE (União Brasileira de Escritores), cargo que ocupa até hoje. Durante anos foi encarregado do setor do interior da Editora Clube do Livro Ltda. Escreveu uma série de contos que deram origem ao seu primeiro livro - Trapiá. Como não conseguiu editor, decidiu participar de alguns concursos literários e acabou ganhando sete prêmios com sete contos do livro. Após esse primeiro sucesso, começou a colaborar no suplemento literário O Estado de S. Paulo. Assinou a apresentação de dezenas de obras, dos mais diversos gêneros.
Publicou mais de duas dezenas de livros nos gêneros conto, novela, romance, poesia, memória e infanto-juvenil. O romance O Sal da Terra foi traduzido para o italiano, árabe, francês e adaptado em roteiro técnico para o cinema.
Contos seus estão incluídos em inúmeras antologias. Ministrou palestras e conferências em diversos Estados. O sal da terra mereceu estudo detalhado de Danielle Damiens, para Trabalho de Estudo e Pesquisa (Maitrisse LLCC, Universidade Stendhal, Bologne, France), em língua portuguesa.

Obras publicadas:
Trapiá (contos), 1961; Bala de Rifle (novela policial), 1963; O Sal da Terra (romance), 1965; Os Meninos e o Agreste (contos), 1969; Uma Luz no Sertão (romance-reportagem), 1973; O Casarão (contos), 1975. Chuva - Os dez cavaleiros (contos), 1977; 10 Contos Escolhidos, 1983; Viagem sem Volta (contos), 1985; Quando o Sertão Virou Mar... (Lit. Juvenil), 1986; A Oportunidade (novela), 1986; Profissão: Esperança (Lit. Juvenil), 1986; Da terra para o mar, do mar para a terra (Lit. Juvenil), 1987; Três Caminhos (novela), 1988; Dias sem Sol (novela), 1988; Rastro Impreciso (poesia), 1988; Os Dedos e os Dados (contos), 1989; Primeira Peregrinação (reminiscências), 1994; A Partida e a Chegada (contos), 1995; Cajueiro sem Sombra (Lit. juvenil), 1997; Mesa de Bar (quase diário), 1997; Contagem Progressiva (memórias), 1998; Perfis de Memoráveis (autores brasileiros que não alcançaram o terceiro milênio), 2002; Uma Nova Esperança (em parceria com Maria José Viana e Paulo Veiga), (Lit. Juvenil), 2002; Maiores e Menores (contos), 2003; A Vocação Nacional da UBE – 62 Anos (histórico da UBE desde a sua fundação), em parceria com J. B. Sayeg, 2004; Gramíneas (miscelânea literária), 2006; Respingos de uma viagem (opúsculo literário), 2008; O copo azul (contos), 2009.

Prêmios Literários e destaques:
• Os meninos e o agreste venceu o Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras e recebeu menção honrosa do Prêmio Governador do Estado de São Paulo.
• O casarão venceu o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, S. Paulo, e recebeu menção honrosa do Pen Clube de São Paulo.
• Do livro Trapiá, o conto “O Padrinho” foi traduzido para o alemão e o “Come-gato” foi adaptado para a televisão.
• O sal da terra foi traduzido para o italiano e o árabe e foi adaptado em roteiro técnico para o cinema.
• Chuva – os dez cavaleiros foi adaptado em roteiro técnico para o cinema.
 
 

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