Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

sábado, 6 de julho de 2013

Parece fotografia, mas não é: uma seleção de 15 incríveis artistas hiper-realistas

Seja pintando retratos, paisagens ou objetos, esses quinze artistas criam obras tão realistas que são de tirar o fôlego. Conheça o trabalho desses mestres do hiper-realismo, e surpreenda-se.

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Fotografia? Não.
hiper-realismo é derivado do fotorrealismo, e teve sua origem na segunda metade do século XX. Como o próprio nome indica, o realismo é levado ao extremo, ou seja, acrescentam-se  muitos detalhes às obras de pintura, desenho ou escultura, para que esse se aproxime o máximo possível da realidade.
Os hiper-realistas utilizam-se das cargas sociais ou emocionais de suas obras, contextualizando-as de modo a criar narrativas singular e cheias de poesia.
É importante notar o componente paradoxal do hiper-realismo: apesar das obras aproximarem-se da realidade a ponto de serem quase idênticos, não são a realidade. Esse simulação de realidade cria a ilusão de uma nova realidade, mais complexa e, principalmente, mais subjetiva.


Roberto Bernardi: impessoalidade fria


O italiano Roberto Bernardi é tão real que podemos quase sentir a temperatura dos objetos que retrata. O artista, que começou a pintar telas com menos de 10 anos de idade, hoje domina o hiper-realismo. Suas obras mostram cenas da vida cotidiana de forma crítica, exibindo com impessoalidade e frieza a forma automatizada como vivemos.

 Parece fotografia, mas não é: uma seleção de 15 incríveis artistas hiper realistas

 Parece fotografia, mas não é: uma seleção de 15 incríveis artistas hiper realistas


 Parece fotografia, mas não é: uma seleção de 15 incríveis artistas hiper realistas


Alyssa Monks: quando o realismo descontrói a si mesmo


“Quando comecei a pintar o corpo humano, me tornei tão obcecada com ele que precisava do máximo de realismo possível. Persegui realismo até que chegou a um extremo, e começou a desconstruir a si mesmo”, explica Alyssa Monks, pintora de Nova Jérsei de 35 anos. “Estou explorando a possibilidade e potencial de representação, onde a pintura figurativa e abstrata encontram-se, onde coexistem.”
E como fazer o abstrato e o hiper-realismo coexistirem? Alyssa utiliza-se de “filtros” que insere em suas pinturas – como a presença de água, vidro, vapor – que distorcem as figuras que representa.
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Juan Francisco Casas: só caneta Bic


Quem nunca rabiscou com uma caneta Bic? O espanhol Juan Francisco Casas, de 34 anos, cria desenhos tão realistas usando apenas as famosas canetas que parecem fotografias.
Tudo começou há seis anos, quando Casas começou a desenhar seus amigos divertindo-se. Um ano depois, o artista decidiu enviar um dos seus desenhos a uma competição nacional de arte – apesar de achar que os jurados, provavelmente, achariam que aquilo era piada. Ele levou osegundo lugar.
Seus trabalhos incríveis, alguns com vários metros de altura, consomem 14 canetas esferográficas cada, e podem levar até duas semanas para ficar prontos.

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Gottfried Helnwein: verdades perturbadoras


Um dos mais famosos artistas hiper-realistas é o austríaco Gottfried Helnwein. Seus trabalhos geralmente são perturbadores, sensação que ganha ainda mais força pelo realismo chocante. Alguns temas recorrentes em seus trabalhos são a infância e a perda da inocência, mas o artista também fez diversos autoretratos hiper-realistas, além de vez ou outra, trabalhar com performances e instalações.

 Parece fotografia, mas não é: uma seleção de 15 incríveis artistas hiper realistas
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Henrik Aarrestad Uldalen: sonhos em realidade


É difícil acreditar que o norueguês Henrik Aarrestad Uldalen seja um autodidata. Ele cria obras hiper-realistas envoltas em uma aura mística, que remetem aos sonhos. As figuras desenhadas podem estar flutuando, voando ou nadando em grandes espaços vazios.

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Paul Lung: na ponta da lapiseira


Paul Lung, um artista de 38 anos de Hong Kong, faz desenhos tão incríveis que seus amigos começaram a duvidar que as obras não eram fotografias. O que é mais impressionante é que tudo que ele precisa são um grafite simples 0,5 mm, e uma folha sulfite A4!

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Paul Cadden: carvão e giz branco


O artista escocês Paul Cadden utiliza apenas grafite, giz branco e carvão para criar seus retratos hiper-realistas. Ele dá destaque para os elementos mais sutis das cenas, do brilho nas gotas de água escorrendo às pequenas rugas que marcam o rosto de um idoso.

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Rajacenna : talento aos 18 anos


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Dá para acreditar que o desenho acima foi feito por uma garota de 18 anos?
Rajacenna está acostumada a ser precoce. A holandesa, nascida em 1993, começou a trabalhar como modelo aos 4 anos de idade, e aos 5 fez suas primeiras aparições na televisão. Ela estrelou filmes, novelas e seriados e aos 12 anos tornou-se apresentadora do Kinderjournaal.
Porém, foi só em 2009 que Rajacenna decidiu dedicar-se aos desenhos, e começou a produzir ilustrações incríveis. Ela leva cerca de 40 horas para completar cada um dos desenhos. Ufa!

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Para os mais céticos, aqui está um vídeo de Rejacenna desenhando. Impressionante!




Steve Mills: simplicidade bucólica


O americano Steve Mills sempre foi obcecado pela busca do realismo em seus desenhos. Quando tornou-se pintor, durante seu estudos de paisagens, descobriu o hiper-realismo e apaixonou-se.
As obras de Steve Mills demonstram uma paixão pela vida e um gosto em encontrar a beleza nos pequenos detalhes. O próprio artista define seu tema favorito como “o comum incomum” ou “o ordinário extraordinário”.

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Hubert de Lartigue: a força da sensualidade


O francês Hubert de Lartigue já foi ilustrador de livros e desenhista de pin-ups. Não satisfeito, ele resolveu expressar todo seu deslumbramento pela beleza feminina, nas suas manifestações mais simples, através de suas pinturas hiper-realistas.

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Hynek Martinec: a pessoa por trás da imagem


O tcheco Hynek Martinec captura em suas pinturas hiper-realistas as texturas da personalidade e psique dos retratados. Quase podemos compreender as pessoas que estão sobre a tela, com suas deficiências e medos. O artista já viajou por vários lugares do mundo, e pintou pessoas das mais diversas nacionalidades, crenças e idades – o que só fez crescer o seu talento.

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Tjalf Sparnaay: para comer com os olhos


Difícil olhar para os quadros de Tjalf Sparnaay e não ficar com água na boca. O artista, influenciado por grandes pintores como Johannes Vermeer Rembrant, nos apresenta alimentos cotidianos tão cheios de presença que podemos quase saboreá-los: os seus pães são crocantes, suas carnes, suculentas, e seus doces, apetitosos. Bon appetit!

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Matteo Mezzetta: o cotidiano em branco e preto


Em suas telas, Matteo Mezzetta dedica-se a reproduzir cenas do cotidiano em preto e branco. Suas obras ganham força derivada tanto pelo excesso de realismo, quanto pela colocação de situações absolutamente comuns como arte, obrigando a expectador a refletir sobre a própria caracterização de obras de arte como tal.

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Yigal Ozeri: mulheres etéreas


Yigal Ozeri, de Israel, prefere retratar jovens mulheres em conexão com a natureza, envoltas em um ar etéreo e misterioso. A feminilidade e a sensualidade emanam de sua obra, com toques renascentistas. Ozeri afirma que, sob as tintas de seus retratos, podemos encontrar um mundo de “romantismo, violência e liberdade”.

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Diego Gravinese: viva a vida


O argentino Diego Gravinese cria obras cheias de vitalidade e movimento. A sua mistura perfeita entre o mundano e o bizarro, além da evidente descontração dos retratados, gera uma energia e presença inconfundíveis em cada um de seus quadros.

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