Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Morreu nessa madrugada de 24 de julho de 2013 o Ex-Cangaceiro Candeeiro.

Morreu nessa madrugada de 24 de julho de 2013 o Ex-Cangaceiro Candeeiro.


 

 

Morreu nessa madrugada de 24 de julho de 2013 o Ex-Cangaceiro Candeeiro.

 

Manoel Dantas Loyola foi o cangaceiro candeeiro e um dos sobreviventes do combate da Grota do Angico. Nascido em Buíque, Pernambuco. Ingressou no bando de Lampião em 1937, mas afirma que foi por acidente. Trabalhava em uma fazenda em Alagoas quando um grupo de homens ligados ao famoso bandido chegou ao local. Pouco tempo depois, a propriedade ficou cercada por uma volante e ele preferiu seguir com os bandidos para não ser morto.  Candeeiro era aposentado e vivia na vila São Domingos, distrito de sua cidade natal. Apelidado por Seu Né. No primeiro combate com os "macacos", Candeeiro foi ferido na coxa. "Era muita bala no pé do ouvido", lembra. O buraco de bala foi fechado com farinha peneirada e pimenta.

 

CANDEEIRO diz que, nos quase dois anos que ficou no bando, tinha a função de entregar as cartas escritas por Lampião exigindo dinheiro de grandes fazendeiros e comerciantes. Sempre retornava com o pedido atendido. Ele destaca que teve acesso direto ao chefe, chegando a despertar ciúme de Maria Bonita. Em Angicos, comentou que o local não era seguro.

"Desci atirando, foi bala como o diabo .". Mesmo ferido no braço direito, conseguiu escapar do cerco".

Dias depois, com a promessa de ser não ser morto, entregou-se em Jeremoabo, na Bahia, com o braço na tipóia. Com ele, mais 16 cangaceiros. Cumprindo dois anos na prisão, o Candeeiro dava novamente lugar ao cidadão Manoel Dantas Loyola. Sobre a época do cangaço, costuma dizer que foi "história de sofrimento". Mas ainda é possível perceber a admiração por Lampião.

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