Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

quinta-feira, 2 de abril de 2015

A corrupção e a “colinha escolar”.

A corrupção e a “colinha escolar”.

(crônica)

Qual a relação entre a cola escolar, e a corrupção?
Seria a ”colinha”, (o ato de colar na escola), o pré-zinho para a corrupção?

O brasileiro tem uma porção maior de corrupção por ser uma mistura de vários povos?

... Aquela inocente colinha na sala de aula, seria o primeiro (1º) ato de uma; - (o principio de toda uma “carreira”, que se inicia aí e vai se aperfeiçoando, aprendendo, praticando, treinando para um dia no futuro próximo alçar vôos mais altos? Aquele aluno “esperto”, que teria iniciado lá no pré-zinho, dar um “jeitinho” de colar para tirar notas boas na escola, sem se esforçar para estudar, ou também passar uma colinha aos colegas, e com jeitinho ir levando a professora no ”bico”, passando de ano com boas notas.

Assim,... (No caso em questão), no futuro formam-se os “Grandes” advogados, administradores de empresas, contadores, professores, médicos, etc. Ou os “Políticos” de hoje, amanhã, e do futuro; Vereadores, deputados estaduais, deputados federais, senadores, ministros, prefeitos, governadores. Falsificação de documentos, depósitos milionários em paraísos fiscais.  “Caixa 02”, evasão de divisas, Fraude na contagem dos votos. Tudo isso e mais o “jeitinho brasileiro”, como furar filas, avançar no sinal vermelho, propaganda falsa; anuncia-se um preço e pratica-se outro.

... Postos que adulteram combustível, laticínios que adulteram leite e outros produtos, pessoas “honestas” que furtam em lojas e supermercados. Os “gatos” para fraudar contas de água e luz, sonegação de imposto de renda, “Igrejas” que são criadas para lesar o fisco e os fiéis em nome de Deus, taxímetros adulterados, balanças que roubam no peso. Suborno a funcionários de empresas públicas ou privadas, para conseguir vantagens indevidas. Estabelecimentos comerciais que vendem e maquiam produtos com prazo de validade vencida, restaurantes que vendem alimentos estragados, ou fora do prazo de validade, oficinas que dão orçamentos falsos e cobram preços abusivos.

Será que a corrupção está no nosso DNA? Ou vem dos primórdios da humanidade?

A corrupção do político e, ou do cidadão comum brasileiro começa (por exemplo), no momento em que ele ataca o seu oponente (no caso do político), ressaltando seus defeitos ou inventando calúnias contra o mesmo para desqualificá-lo para poder mostrar-se “melhor” do que o outro...
MAS... Por que eu tenho que ressaltar os defeitos do outro para que minhas qualidades apareçam?
O que assistimos na campanha política, por ocasião das eleições, é um festival deprimente de acusações “Verídicas ou inverídicas”, do mais baixo teor; onde acusados e acusadores, descem ao nível mais rasteiro,...  se “espojando” na lama da pior qualidade. Um lodaçal de podridão, (nojento), que causa (asco) a quem assiste! Sem exceção aqui, pára quem acusa ou quem é acusado, se oposição ou Situação”. Protagonizando um “espetáculo” que envergonha os cidadãos --, eleitores ou não, servindo de maus exemplos para as gerações futuras. Apenas com o intuito de se promover, e suas supostas boas qualidades aparecerem.

As denúncias de corrupção; sejam elas (falsas ou verdadeiras), no decorrer das campanhas eleitorais; -- com a finalidade de confundir o eleitor a respeito do oponente, e assim auferir dividendos eleitorais, também configuram crime. Ele, (o denunciante) só vem provar assim que é tão corrupto quanto o outro supostamente denunciado por ele, só com a intenção de desestabilizar, prejudicar o outro, a quem ele está denunciando

Pois, no (caso em questão); quem acusa lança mão dos mais sórdidos e baixos expedientes, (golpes e artifícios), para depreciar, deplorar o outro perante o eleitor; --, Inclusive plantando provas falsas para incriminá-lo. O acusado por sua vez, “se defende” usando as mesmas armas do opositor, baixando ainda mais o nível, tentando (mostrar), que seu oponente e acusador é que é o errado.

Ficamos a nos perguntar se um “candidato“ desses, ao ganhar o pleito; será que ele terá moral para dirigir os rumos de uma nação? Se ele já mostrou durante a campanha os mais baixos níveis de moral. “Já mostrou a quê veio”. Será que ele irá se comportar no governo como se comportou na campanha?
-- Com certeza Sim!
-- Até quando temos que assistir a isso passivamente?

Alguns casos na bíblia em que teria sido usado a “esperteza” para se dar bem  enganando alguém...

Abraão engana o Faraó para ser poupado da morte.
(Gn 12, 10.20)

As filhas de Ló, enganam-no e o embriagam para possuí-lo sexualmente, para continuação da sua descendência.  (Gn 19, 30.38)

Ezaú e Jacó. Jacó engana seu pai (a pedido de sua mãe Rebeca). Traz-lhe um cozido de cabrito e o engana, cobrindo a mão e os braços com couro peludo de cabrito. (Gn, 27,1.36).

Labão engana Jacó e dá-lhe sua filha Lia em casamento, ao invés de Raquel, que lhe fora prometida. (Gn 29,13.30).

Labão e o pacto com Jacó. Jacó engana Labão, e se enriquece com ovelhas malhadas e salpicadas. (Gn 30, 27.43), (31, 1.21).

Dalila entrega Sansão aos Filisteus por 1100 (mil e cem) Cíclos de prata cada um;
Juízes: 16,5.18.19.20.21.

Judas trai Jesus por (30 dinheiros).
Mateus; 26, 14.15.16. - 47.48.49.50.

Estes, entre inúmeros exemplos encontrados na bíblia de como é a natureza humana, mas há ainda exemplos de personagens da literatura como: “João Grilo e Pedro Malazartes”, que não hesitaram em dar um “jeitinho” para se dar bem às custas dos outros, ou do prejuízo alheio.

Texto protegido pela lei dos direitos autorais: nº 9.610/1998, e registrado no Escritório de Direitos Autorais, em 17/11/2014. RJ

Arnaldo Leodegário Pereira



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