Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Coleção com 350 obras de Esperanto está à disposição do público


Coleção com 350 obras de Esperanto está à disposição do público

Já se encontra à disposição para consulta pública, na Biblioteca de Ciências Humanas da UFC, no Campus do Benfica, e pela Internet (http://bit.ly/1yQsYad), a Coleção Paulo Amorim Cardoso, constituída de 350 livros e periódicos em papel e digitalizados em e sobre o Esperanto. A iniciativa homenageia o trabalho do fundador do Curso de Esperanto da UFC, que em 2015 completa 50 anos. Trata-se de coleção única dentre as universidades brasileiras, com exemplares raros que remontam ao fim do século XIX.

Segundo o Prof. José Leite, do Departamento de Literatura e do Curso de Esperanto da UFC, o número de obras da Coleção deve aumentar, pois o trabalho de catalogação e de digitalização ainda não terminou. Conforme Leite, o exemplar mais raro do acervo data de 1896, o português A língua universal esperanto: methodo completo comprehendendo dois vocabulários, segundo a edição franceza, de Louis de Beaufront e Manoel Ribeiro da Costa e Almeida. Trata-se de um "incunábulo", termo usado para as obras publicadas na fase inicial do esperanto, que vai do primeiro livro (Lingvo Internacia de Doktoro Esperanto, em russo, de 1887) até o I Congresso Internacional, ocorrido em Boulogne-sur-Mer, na França, em 1905.

A Coleção Paulo Amorim Cardoso também possui "muitos outros livros cujos autores e tradutores fazem parte dos primeiros passos da história do esperanto", explica Leite. Alguns deles foram executados em campos de concentração nazistas, como Lidja Zamenhof, filha caçula do iniciador do esperanto (Lazaro Zamenhof), morta no campo de Treblinka, na Polônia, em 1942. Ela traduziu Quo vadis, do polonês Henryk Sienkiewicz, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1905.

O Prof. José Leite conta que somente na Europa é possível encontrar coleções significativas de obras em esperanto, "mas não necessariamente em universidades", como no Museu Nacional da Áustria (Esperantomuzeo kaj Kolekto por Planlingvoj), na biblioteca La Chaux-de-Fonds, na Suíça, e na biblioteca da Associação Germânica de Esperanto, em Aalen, na Alemanha. "No 43º Congresso Brasileiro de Esperanto, ocorrido aqui mesmo na UFC, em 2008, organizei uma exposição de obras raras do acervo. E vejo que houve sensibilização da administração da Biblioteca Universitária, particularmente do Prof. Jonatan Soares, diretor, e da Profª Elizabeth Maia, diretora da Biblioteca de Ciências Humanas. Além disso, houve a zelosa coordenação da bibliotecária Josineide Góis", explica o Prof. José Leite sobre a criação da Coleção Paulo Amorim Cardoso.

Guardados os direitos autorais, a consulta das obras do acervo é livre. Obras da década de 1930 para trás, por exemplo, podem ser acessadas de qualquer lugar do mundo, através da Internet. Basta digitar "esperanto" na plataforma Pergamum (http://bit.ly/1yQsYad) e aparecerão os títulos da Coleção.

Fonte: Prof. José Leite Júnior, do Departamento de Literatura e do Curso de Esperanto da UFC – fone: 85 3366 7617

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Fórum aborda desafios do acolhimento institucional na infância

No momento em que se discute a redução da maioridade penal para 16 anos, o Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFC, em parceria com o Núcleo Cearense de Estudos e Pesquisas sobre a Criança (Nucepec) e o Laboratório de Psicanálise da UFC, realiza nesta quinta-feira (23), a partir das 9h, o fórum Os Desafios do Acolhimento Institucional na Infância.

A principal convidada do fórum é a psicanalista e pesquisadora Sônia Altoé, professora do Departamento de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e coordenadora da Especialização em Psicologia Jurídica na mesma instituição. Em seguida ao evento, às 11h, a Profª Sônia Altoé lançará nova edição do livro Infâncias perdidas, seu pioneiro trabalho de pesquisa sobre a vida cotidiana das crianças abrigadas.

O evento acontecerá no Auditório Rachel de Queiroz (bloco Ícaro Moreira, na área 2 do Centro de Humanidades da UFC – Av. da Universidade, 2762, Benfica) e contará com a presença de professores da UFC, representantes do Ministério Público do Estado do Ceará e outros órgãos governamentais, além de representantes da sociedade civil.

Não há necessidade de realizar inscrição prévia. A ocupação dos assentos do auditório obedecerá à ordem de chegada.

Fonte: Laboratório de Psicanálise da UFC – fone: 85 3366 7727


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