Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

SEXO E CONSCIÊNCIA Artigo de Divaldo Franco

SEXO E CONSCIÊNCIA
Artigo de Divaldo Franco publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 23-04-2015
Entre os dias 17 e 19 próximos passados, participamos do VII Encontro de Saúde à Luz do Espiritismo, na cidade de Salou (província de Tottagona), na Espanha. Os temas de que fui encarregado referiam-se ao “Sexo e consciência”, título de uma obra nossa, organizada pelo confrade Luiz Fernando, de S. Paulo. Foram quatro participações de 1h30min cada, analisando a função sexual saudável dos pontos de vista histórico, sociológico, psicológico e espiritual.
Num momento quando o ser humano se encontra com tormentos de vária espécie, derivados da má utilização da função genésica e dos medos ancestrais que deram lugar a mitos e desinformações, merece seja examinada a nobreza da ação sexual responsável pela perpetuação das espécies vegetais, animais e humanas.
A ignorância medieval e os tormentos não revelados de muitos teólogos assinalaram que se tratava de uma função pecaminosa, suja e reprochável, como se Deus houvesse elegido um meio insano para a reprodução da vida na face da Terra. Do ponto de vista biológico, trata-se de uma nobre organização para manter a vida em padrões de equilíbrio e de prazer, proporcionando, quando o seu uso é ético e moral, alegria e completude nos relacionamentos. A distorção da sua prática, que somente objetiva o prazer ligeiro e variado, deu lugar a patologias graves como a pedofilia, o incesto, o masoquismo, o sadismo, a necrofilia, a prostituição, a pederastia e a outros distúrbios psicológicos e psiquiátricos que envilecem o ser humano.
Vive-se, em consequência, o período do erotismo, no qual se busca, com tormentos, o desfrutar das sensações sem nenhuma vinculação com o amor, o recurso afetivo responsável pela permuta de hormônios físicos e emocionais entre os parceiros. Tem faltado consciência na prática do sexo, conforme programado para Vida. O sexo deixou o departamento genésico para subir à cabeça e tornar-se o condutor de incontáveis existências. Está na hora de voltarmos a praticá-lo saudavelmente.

Divaldo Franco escreve quinta-feira, quinzenalmente.
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Revisão de texto: Lívia Mª Costa Sousa

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