Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

AVISO AOS NAVEGANTES PELO VIVER-SONHAR


   
Diogo Fontenelle
4 de janeiro às 21:39
 
AVISO AOS NAVEGANTES PELO VIVER-SONHAR

Desde o Lapidário do Lápis (1999), não publico livro em Poesia, o gênero que mais me seduz. Foram-se 16 anos voltados para a construção de uma trajetória acadêmica permeada por especialização, mestrado, e doutorado. Foram tempos de pesquisa pelo garimpar dos meandros da Odontologia a desaguar nos reinos da Saúde Pública e da Sociologia. Tempos que não calaram meu pacto de vida e morte – de sangue e sonho! – com a aprendizagem do Ser Pequeno Poeta.

Cabe confessar que eu não sou eu sem o tremeluzir do horizonte azul da Poesia. Esses 16 anos de aparente silêncio criativo, foram férteis de tecelagem poética, a vida acadêmica foi dedilhada entre o dialogar das Miragens e dos Encantares ao dobrar dos sinos do Milagre Poético. Ser Poeta ou mesmo o simples “Sonhar em Ser Poeta” que é o meu caso, é missão anterior a qualquer profissão.

Na dimensão profunda do Mais Além, plasmaram-se os livros Miragens (prêmio Osmundo Pontes de Literatura 2014 – Academia Cearense de Letras) e Encantares. Assim, venho avisar e apelar para em breve convocar a todos a ler meus (nossos!) livros. Refiro-me a todos que ainda acreditam que esse “Mundão de Meu Deus” possa ser salvo pelas asas da Poesia, pelo reflorir do sonho feito esperança.

Portanto, anuncio o nascimento dos citados livros a serem batizados (lançados) ao alvorecer do ano da graça de 2016. Muito em breve este anúncio vai virar convite, tal qual nos contos de fada em que o príncipe vira sapo e o sapo vira príncipe.

Poetar é dialogar, é ser cúmplice. Poesia sempre existirá, é coisa de Deus! Porém, sem leitor não existe livro de poesia. Leitor é também poeta. Nesse sentido, dependo de vocês que estão dispostos a ser Irmão de Sonho.

Diogo Fontenelle.
Aprendiz de Pequeno Poeta.

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