08.02.2013
NA SERRA DE MARANGUAPE
Humberto de Campos (+)
Foi aqui, neste píncaro alteroso,
que o maior dos indigenas encerra,
que o sol beijou o camocim cheiroso
De Maranguab o sabedor de guerra.
Seu camocim já transbordava, a terra
que o mar banha era sua. Cego e odioso,
trocou as ondas pela verde serra,
onde a água salta sob o ceu radioso
Velho guerreiro potiguar! teu nome
não mais se apaga desta terra imensa,
deste peito de pedra não se some:
Que o Pirapora, que muralha e espuma,
Inda guarda o teu túmulo e te incensa
Com o seu frio turíbulo de bruma!
Nenhum comentário:
Postar um comentário