Verdade
A humanidade vive, no momento, uma época de incerteza caracterizada pela falta de solidariedade, de tolerância, de espírito público, de entendimento, por um lado, e pelo excesso de individualismo, de indiferença, de radicalismo, por outro. Estes comportamentos levam a crises de violência em todos os seus aspectos. A ganância gera desigualdades e desequilíbrios políticos, econômicos, sociais e culturais. O radicalismo tem influenciado de forma negativa as alterações de comportamento e de organização social. É urgente a necessidade de ações e programas que promovam oportunidades ao povo. Tais inquietações fazem nos lembrar de Gandhi: “A força de um homem e de um povo está na não violência”, bem como de Santo Tomás de Aquino: “Há homens cuja fraqueza de inteligência não lhes permite ir além das coisas corpóreas”. Precisamos, estrategicamente pensar no futuro. Para tanto, sem preconceitos, é fundamental a leitura de filósofos e cientistas como Aristóteles, Santo Agostinho, Kant, Hegel, Engels, Ricardo, Marx, Weber e tantos outros. Não obstante as diferenças culturais dos povos, existem características básicas que devem ser comuns: a justiça; a perspectiva de mobilidade social, implicando no conceito de igualdade de oportunidades; a soberania popular, evidenciada por convicções democráticas e não por forças autoritárias; também a busca permanente da paz. Nunca procuremos a subserviência para alcançarmos uma pseudofelicidade, mas sim a inquietação sincera como forma de chegar à liberdade. O Estado existe não para ser opressor, mas para assegurar os princípios básicos da democracia. Precisamos nos voltar para o conhecimento das verdades essenciais, objetivando alcançar os valores éticos e morais indicadores de uma sociedade baseada no conceito de justiça. Deus nos ajudará, tenhamos esperança.
Gonzaga Mota
Prof. aposentado da UFC
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