Um sonho antigo sempre cultivado:
Quando chegasse a hora da partida,
No fundo mar, por fim, agasalhado,
Ir repousar no “útero da vida”!
Num transe esse ideal foi realizado...
E eu via em meio à areia remexida
Material diverso, misturado,
À minha carga óssea adormecida!
Sobre um coral meu crânio reluzente,
Porta e janela abertas, sorridente,
Em santa paz ascética acolhia
Milhares de peixinhos coloridos,
Com quimeras de amores revividos,
NO LAR QUE DANTES FORA DA POESIA!
Fortaleza, 3 de agosto de 2018
PAULO Fernando Torres VERAS
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