PARA O DIA DA POESIA
Juçara Valverde
(Academia Brasileira de Médicos Escritores - ABRAMES).
Era uma vez
num dia muito frio
entre lápis de cor e papeis
iam surgindo casinhas de madeira
num pinheiral verde escuro.
Era maio.
O sol não esquentava o que devia.
O frio embranquecia a paisagem.
A brincadeira ficava esperando lá fora.
A casa de dentro escondia os desenhos.
O vento levou o tempo.
As horas se perderam na tarde
e mesmo assim os papeis e lápis
ainda estavam lá
na mesma caixa, no mesmo lugar.
A casinha entre pinheiros
abriu a memoria do pode ser
enfeitou a sala e fez do momento magia e festa
e entre lágrimas e risos
as lembranças se encontraram.
14/3/2016
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