Suor e sangue no tempo do cangaço
Geraldo Duarte*
1974. Fortaleza. Raul Meneleu conclui Curso Secundário. Dinâmico e empreendedor recebe e aceita convite visando gerenciar, em São Sebastião do Passé, Bahia, a Fazenda Esperança, de seu tio Antônio, agropecuarista.
Mala na mão, Carteira de Trabalho no bolso e o adeus emocionado dos familiares.
Novo viver. Novos costumes. Lendas. Crenças. Mitos. Histórias fatuais e as de ouvir dizer. Verdades. Mentiras. Cenário ainda desenhado no mesclar de suor e sangue do período do cangaço (1919 – 1938).
A curiosice, transformada em pesquisas de campo, documentais, testemunhais, fotográficas, cinematográficas, de gravuras, audiofônicas e técnicas mais, analógicas e digitais, o acompanham desde então.
Aposentado de grande empresa nacional fez-se escritor, produtor e editor de livros e-book, fotógrafo, cineasta, blogueiro, acadêmico literário e, hoje, considerado autoridade em estudos populares e científicos relativos ao cangaceirismo da época de Lampião.
“Não mostro que Lampião foi bandido ou herói. Os fatos e as ações estão à disposição para cada um ter opinião própria.” – replica enfático.
Suas obras, em e-book e gratuitas: “Cangaceirismo e Folclore”, “Quadrante 45: Uma Viagem no Tempo”, “Crônicas do Cangaço” e “Lampião na Capela”.
Tem o blogue “Caiçara dos Rios dos Ventos”, com 500 artigos publicados e, cerca de 200, tratam do tema. Também seu canal “TV Maria Bonita”, no You Tube, assoma quase 2 milhões de visualização.
No próximo mês, Raul lançará “Lampião: Nordeste - Coronéis, Capangas e Jagunços”, produção literária, técnica e inédita no gênero, pois com cliques encaminhará o ledor a linhas do tempo, documentações, jornais, mapas, fotos, filmes, vídeos, entrevistas, comentários, citações de autores vários, observações comparativas e criticas, bem como demais formas tecnológicas facilitadoras e propositivas de compreensões simultâneas.
*Geraldo Duarte é advogado, administrador e dicionarista.
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