POEMINHA
Ana Paula Medeiros
(Da Academia Cearense
da Língua Portuguesa).
Saudade
dói no corpo
e na alma.
Ninguém sabe,
ninguém vê.
É espinho
e é flor.
É fumaça etérea
sem cheiro,
sem cor.
Aparece de repente
e vai devagarinho
assim, bem de mansinho,
tomando conta da gente.
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