Caros amigos do DNOCS
Para que se combata o inimigo de frente é preciso conhecê-lo, saber os seus reais interesses, o que pretendem e onde e de que forma exercem as suas atividades “perversas” contra o DNOCS e, consequentemente, e contra a nossa Região. Em resumo é o que está por trás deste Editorial do Diário do Nordeste de hoje (vê anexo). No meu entendimento os principais inimigos do DNOCS estão aqui mesmo no Estado do Ceará. Disso eu não tenho dúvida pois venho acompanhando o dia a dia daquele Departamento Federal há bastante tempo. Os seus detratores se encastelaram por trás da Barragem do Castanhão e a partir daí formaram um cartel com forte marketing promocional (pessoal e institucional) se auto afirmando serem os maiorais da gestão dos recursos hídricos do Brasil. Em função disto, ocuparam e ocupam cargos relevantes no Ministério da Integração Nacional e na Agência Nacional de Águas-ANA. A campanha contra o DNOCS vem de há muito tempo mas se fortaleceu desde quando foi editada a Lei 9.433/97, a chamada Lei das Águas, conduzida por um grupo de São Paulo e promulgada pelo ex-presidente FHC. Esta lei não falava em rios intermitentes e, sequer, mencionou a existência do DNOCS e da SUDENE na região nordestina. Aí começou o processo de “esquecimento” ou de “desmemorização” dessas duas principais organizações de nossa Região da área de recursos hídricos. Os açudes construídos pelo DNOCS passaram a ser encarados simplesmente como um bem da natureza. O nome do DNOCS passou a ser propositadamente omitido em qualquer situação/reunião. Essa é apenas uma das táticas usadas. Houve até uma eminente personalidade desse grupo que chegou a afirmar na imprensa local que os Açudes Orós e Banabuiú são obras da COGERH. Vejam a que ponto chegou o ousadia deste grupo de técnicos cearenses (não é o povo e nem os políticos cearenses) que, sem nenhuma sombra de dúvida, está aliado a outro grupo de São Paulo (não é o povo paulista) que nunca viu com bons olhos a existência do DNOCS e acabou aniquilando a própria SUDENE. Este pessoal há anos tem transito livre em Brasília, desde quando era partidário da doutrina neoliberal de FHC. Cássio
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