CONSTRUÇÃO DO NATAL ESPIRITUAL
Natal do torvelinho de pessoas, da agitação das ruas, apinhadas de gente,
Num vai-e-vem incessante, na busca frenética da satisfação de desejos;
Natal do trânsito caótico e das buzinas ensurdecedoras;
Do brilho das lâmpadas multicoloridas, que enfeitam as vitrines das lojas,
Fascinam quem as olha e estimulam as compras;
Natal dos presentes, do consumismo exagerado, do luxo e da ostentação;
Do Papai Noel que visita os mais favorecidos da “sorte”,
Do Bom Velhinho que, infelizmente, passa ao largo dos lares humildes;
Das miniaturas de pinheiros que embelezam os lares abastados;
Natal das guloseimas servidas nas ceias familiares,
Mas, também, Natal de esperança e fé em dias melhores,
De solidariedade, compaixão, amor e paz,
De condescendência com as falhas alheias,
De compreensão, entendimento e amizade,
De votos de felicidades e de união familiar,
Natal de fraternidade, perdão e harmonia,
De clima mágico que paira no ar e enleva corações;
Natal, data máxima da cristandade, em que se rende homenagem
Ao aniversariante Jesus, o Sublime, o Divino, o Mestre e
O Guia celestial de toda a humanidade.
Constrói-se, assim, o Natal espiritual, embora, para uns, mesclado ao Natal material.
Feliz Natal!
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