O CAIS, NA TARDE AZUL.
Final de tarde azul, de exótico arrebol.
À beira do cais, três barcos, em solidão,
Bebem, parados, gotas blue de farto sol,
Como se transcendessem à luz da oração.
O azul do céu rebrilha nas águas do rio.
O azul-turquesa pesa em seus violáceos tons,
Dando força e beleza à tarde, em pleno cio,
Na harmonia da brisa a entoar em semitons...
Ao contemplar a cena blue, co,olhar de monge,
Vislumbrei o horizonte, que se revela ao longe,
Sendo invadido por mística e sã Beleza!
Ah, Senhor! Quão sublime És, nesta tarde calma,
Tomada de azul, onde os três barcos têm alma,
(E embora inanimados), sorvem o Azul-Realeza!
Autor: J. Udine – 21-10-2012.
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