Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

terça-feira, 2 de maio de 2017

POEMAS DE AMOR-ARTIGO PUBLICADO NO DIARIO EM 28/04

Poemas de amor
 
Numa recente madrugada insone, concebí três poemas de amor visando reduzir um estado de ansiedade. Caro leitor, alterei os rumos dos textos anteriores, e apresento-lhe: “Suplício”, “Amor de Criança” e “Angústia”. “Suplício”: Como é difícil! Não suporto a tua ausência. Ainda te encontrarei, espero. Mesmo com a certeza do teu desamor./ Só penso em você. A vida vem me magoando. Será que compensa viver? Amélia, creio ser sonhador./ A melancolia domina meu coração. A esperança desaparece como fumaça. Deixando-me sem ação./ Não mais resisto esta dor. Não consigo te esquecer. É um suplício, a falta do teu amor.(“Felicidade foi-se embora. E a saudade no meu peito ainda mora” - Lupicínio Rodrigues). “Amor de criança”: Vida pura de criança. Amor que visa a amizade. Sempre guarda a lembrança. Dos momentos de felicidade./ Sonhando, sonhando. Procura o que deseja. Pouco se decepcionando. Quando não alcança o que almeja./ Visa a solidariedade sem ambição. Tua inocência muito bela. Expressa a linguagem do coração./ Linda criança. Com as bênçãos de Deus. Jamais perde a esperança. (“Só é possível ensinar uma criança amar, amando-a” – Goethe). “Angústia”: Há quanto tempo não te vejo. Talvez, culpa sua, amor. Como gostaria de ti dar um beijo. Para reduzir minha perversa dor./ Meu coração não mais suporta. Vivo pensando em você. Para ti, creio, pouco importa./ Quanta saudade! A esperança sumindo. A melancolia aumentando. Não é sonho, é realidade./ Sinceramente, querida. Meu sofrimento não para de crescer. Não sei até quando viver.(“Minha tendência a indagar e a significar já é em si uma angústia”  – Clarice Lispector). Parei de sonhar acordado, fui dormir.
Gonzaga Mota
Professor aposentado da UFC   

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