Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

terça-feira, 27 de setembro de 2016

M E N S A G E N S P O É T I C A S 27/09/2016



<<< Uma Trova Nacional >>>
Num vão de silêncio enorme,
por onde o amor já não anda,
piso a saudade que dorme
no chão da minha varanda!
Heloisa Zanconato/MG
 
<<< Uma Trova Potiguar >>>
Na varanda, meu abrigo,
de olhar vazio, tristonho,
quero acordar, não consigo,
sonho e te vejo em meu sonho!
Francisco Macedo/RN
 
<<< Uma Trova Premiada >>>
2000 > Barra do Piraí/RJ
Tema > VARANDA > M/H.
Alma serena... e que abriga
velho sonho que vagueia...
parece varanda antiga,
onde a saudade passeia!
José Messias Braz/MG
 
<<< Uma Trova de Ademar >>>
De sua ausência estou farto;
por toda casa ela habita,
é na varanda e no quarto
onde ela mais me visita!...
Ademar Macedo/RN
 
<<< ...E Suas Trovas Ficaram >>>
Embora a idade avançando,
minha alegria extravasa
ao ver meus netos brincando,
no alpendre da nossa casa!
João Sobreira/CE
 
<<< Simplesmente Poesia >>>
Poeta quando improvisa,
sente que o verso saiu
do mesmo jeito do sol
que a luz do dia pariu,
mostrando um refletor belo
no alpendre do castelo
que a mão de Deus construiu.
Sebastião Dias/RN
 
<<< Estrofe do Dia >>>
Como músico compus hinos singelos
sobre o palco das belas alvoradas,
pintei príncipes dourados e fiz fadas
passeando em varandas de castelos,
terminei, fui olhar os quadros belos,
fitei todos os perfis esculturais,
as imagens ficaram tão reais
que eu mandei uma andar e ela andou,
sou o músico e poeta que pintou
o mais belo dos quadros naturais.
Diniz Vitorino/PB
 
<<< Soneto do Dia >>>
    ALÉM DA PORTA.
 
                              –José Antonio Jacob/MG
 
E novamente a rua está deserta!
Mais uma vez cheguei tarde à janela
E o que passou de bom em frente dela
Não viu que a minha porta estava aberta.
 
Eu nunca apareci na hora certa...
Mas sei que lá adiante a vida é bela
E que sempre há uma nova descoberta
Fora do meu pijama de flanela.
 
A Voz que me acompanha e que me fala,
Dessa vez não me assusta, só conforta:
“Ânimo Antonio, deixa essa casa! - Anda!”
 
Eu saio... do meu quarto para a sala
E decidido vou além da porta,
Mas volto quando piso na varanda.

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