O PROGRESSO DOS HOMENS
Esgueira-se a tarde sonolenta,
Por trás de retilíneo paredão.
Do sol, difusa chama se arrebenta,
Na palidez confusa da amplidão.
Contrita, a natureza em oração,
Enquanto asperge gotas de água benta
do céu na terra; ri, beija e acalenta
O que sobrou de Deus, na Criação.
Recolhem-se os pássaros ao ninho,
No pouco verde do que foi floresta...
Já os homens cegos, sem discernimento
Vão seguindo sem rumo o seu caminho,
Da natura cobrindo o que ‘inda resta,
COM PEDRA, FERRO, LÁGRIMAS... CIMENTO.
Fortaleza, 4 de dezembro de 2017
PAULO Fernando Torres VERAS
Nenhum comentário:
Postar um comentário