A PÉTULA E A POESIA
Uma pétala seca, nada mais.
Caiu do galho, vagarosamente,
Planou suave, bem na minha frente,
Murmurando (pensei) seus tristes ais.
Foi um átimo só, menos que ‘zás’...
Na síntese da cena comovente:
A flor nasce da morte da semente,
Sorriu, desperta amor e se desfaz.
Mal comparando, a minha poesia,
Do reino singular da fantasia
Mal nasceu já partiu por árdua estrada.
Sorriu, amou, sem despertar amor...
E o Poeta, seu triste lavrador,
MANTÉM A POBREZINHA HOJE ARQUIVADA!
São Paulo, fevereiro de 2019
PAULO Fernando Torres VERAS
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