FOLHETIM UBE RJ - MAIO 2018
EDITORIAL
Homenagem às mães - a mulher brasileira de todos os tempos.
“Venho do século passado e trago comigo todas as idades”
Cora Coralina.
OFERTAS DE ANINHA
(Aos moços)
Eu sou aquela mulher
a quem o tempo
muito ensinou.
Ensinou a amar a vida.
Não desistir da luta.
Recomeçar na derrota.
Renunciar a palavras e pensamentos negativos.
Acreditar nos valores humanos.
Ser otimista.
Creio numa força imanente
que vai ligando a família humana
numa corrente luminosa
de fraternidade universal.
Creio na solidariedade humana.
Creio na superação dos erros
e angústias do presente.
Acredito nos moços.
Exalto sua confiança,
generosidade e idealismo.
Creio nos milagres da ciência
e na descoberta de uma profilaxia
futura dos erros e violências do presente.
Aprendi que mais vale lutar
Do que recolher dinheiro fácil.
Antes acreditar do que duvidar.
Eu sou aquela mulher
a quem o tempo
muito ensinou.
Ensinou a amar a vida.
Não desistir da luta.
Recomeçar na derrota.
Renunciar a palavras e pensamentos negativos.
Acreditar nos valores humanos.
Ser otimista.
Creio numa força imanente
que vai ligando a família humana
numa corrente luminosa
de fraternidade universal.
Creio na solidariedade humana.
Creio na superação dos erros
e angústias do presente.
Acredito nos moços.
Exalto sua confiança,
generosidade e idealismo.
Creio nos milagres da ciência
e na descoberta de uma profilaxia
futura dos erros e violências do presente.
Aprendi que mais vale lutar
Do que recolher dinheiro fácil.
Antes acreditar do que duvidar.
Cora Coralina, no livro "Vintém de cobre: meias confissões de Aninha". 6ª ed., São Paulo: Global Editora, 1997, p.145.
Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, Cidade de Goiás GO, 20 /8/1889 - 10 /4/1985. Poeta e contista. Passa a infância e adolescência na Cidade de Goiás. É educada em casa por uma mestre-escola, cursando os quatro primeiros anos primários. Aos 14 anos publica contos e poemas em periódicos da cidade, como Cora Coralina. Frequenta o "Clube Literário Goiano", onde conhece Cantídio T. de F. Bretas, e, em 1911, foge com ele para SP; casam-se em 1926. Escreve para jornais de Avaré e Jaboticabal. Com a morte do marido, vai para São Paulo e torna-se vendedora de livros na editora de José Olympio (1902/1990). Na década de 40, volta Goiás, tornando-se doceira. Em 1965, aos 76 anos, publica, pela primeira vez, seus escritos (Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais) pela editora José Olympio. Em 1983 recebe o título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal de Goiás (UFG), e torna-se a primeira mulher a vencer o prêmio Juca Pato, com o livro Vintém de Cobre - Meias Confissões de Aninha.
Comissão de Redação
Nenhum comentário:
Postar um comentário