Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

segunda-feira, 12 de abril de 2021

PROFISSIONAIS DA SAÚDE - São Paulo, 8 de abril de 2021 PAULO VERAS

 

PROFISSIONAIS DA SAÚDE

 

São Lucas, fostes Doutor

De almas e também de gente!

Consagrado Evangelista,

Vos suplico, humildemente,

Prescrever-me lá do Céu

Vacina pro meu cordel

Seguir saudável em frente!

 

Preciso neste momento

De acurada inspiração!

Devo expressar nos meus versos

A grande admiração,

Com homenagem devida

A quem dedica sua vida

À vida...  Por vocação!

 

Profissionais da Saúde,

Destacam-se dos demais!

Pois tratam do bem mais caro

Possuído por mortais.

Que, do berço à sepultura,

Como qualquer criatura,

Sem saúde não tem paz!


E sem paz (que é segurança)

O vivente já esmorece.

Fica refém de cuidados...

Seu rendimento não cresce.

No meio dos malefícios,

Ainda sofrerá os suplícios

Quando o infeliz desfalece.

 

A doença do indivíduo,

Conforme o tipo de mal,

Além da própria família,

Em maior ou menor grau,

Pode chegar aos vizinhos...

E tomar vários caminhos,

Afetando o Social.

 

Se a moléstia é conhecida,

Com presença recorrente,

Ao ser diagnosticada

E tratada de repente,

Tão logo seja curado,

Paciente liberado

E a vida é tocada em frente!

 

Porém... Existem “poréns”,

Que o povo nem adivinha.

Às vezes nem a Ciência

Conhecimento detinha...

Quando em plena luz do dia

Se alastra uma epidemia

Tal qual virose daninha.

 

É o caso da Pandemia

Que surpreendeu todo o mundo!

Surgida lá pela China

Espalhou-se num segundo...

Matando sem distinção

Desde o incréu ao bom Cristão;

Do ocupado ao vagabundo.

 

No início deu preferência

Aos com baixa imunidade.

Foi atacando os velhinhos,

Sem dó e sem piedade.

Depois alargou seu plano,

Do carnívoro ao vegano,

Já empesta em qualquer idade.



No Brasil, onde a política,

Se fez praga vil, danosa...

O tal do Corona Vírus

Encontrou seu ‘mar de rosa’.

Pois em ‘rios de dinheiro’,

Tem muito cabra matreiro

Surfando que não é prosa!

 

Hospitais (não é de agora...),

Se encontram superlotados!

Já os recursos recebidas

Pra deixá-los equipados,

Sob aparatos “legais”,

Por agentes imorais

Vão sendo surrupiados.  

 

Os médicos, enfermeiros

E outros que lutam nas frentes,

Do atendente ao faxineiro,

Para salvar pacientes,

Submetem-se ao contágio.

Junto à morte nesse ‘estágio’

Levam risco aos seus parentes.

 


São além da humana força  

Os esforços estressantes,

Que os nossos heróis enfrentam

Hoje, em lances delirantes!

Dor, frustrações descabidas...

Sempre arriscando suas vidas

Por amor aos semelhantes!

 

Não tem valor de salário

À altura de compensar

Tão inefáveis serviços

Dessa Plêiade exemplar!

Nem vai existir farsante,

Muito menos, “governante”

Interessado em pagar.

 

Somente Deus pagará!

Pois, cá na nossa Nação,

Hoje, em dez não já se encontra

Um que tenha gratidão!

Espero que nos “Anais

da História” os Profissionais

Recebam seu galardão!

 

Enquanto isso, elevo aos Céus,

Em meio à crise ferina,

Minhas preces implorando

Pela proteção divina:

Esperança ao povo aflito;

Paz e bênçãos do Infinito

AOS ANJOS DA MEDICINA.

 

São Paulo, 8 de abril de 2021

PAULO Fernando Torres VERAS

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