PROFISSIONAIS DA SAÚDE
São Lucas, fostes Doutor
De almas e também de gente!
Consagrado Evangelista,
Vos suplico, humildemente,
Prescrever-me lá do Céu
Vacina pro meu cordel
Seguir saudável em frente!
Preciso neste momento
De acurada inspiração!
Devo expressar nos meus versos
A grande admiração,
Com homenagem devida
A quem dedica sua vida
À vida... Por vocação!
Profissionais da Saúde,
Destacam-se dos demais!
Pois tratam do bem mais caro
Possuído por mortais.
Que, do berço à sepultura,
Como qualquer criatura,
Sem saúde não tem paz!
E sem paz (que é segurança)
O vivente já esmorece.
Fica refém de cuidados...
Seu rendimento não cresce.
No meio dos malefícios,
Ainda sofrerá os suplícios
Quando o infeliz desfalece.
A doença do indivíduo,
Conforme o tipo de mal,
Além da própria família,
Em maior ou menor grau,
Pode chegar aos vizinhos...
E tomar vários caminhos,
Afetando o Social.
Se a moléstia é conhecida,
Com presença recorrente,
Ao ser diagnosticada
E tratada de repente,
Tão logo seja curado,
Paciente liberado
E a vida é tocada em frente!
Porém... Existem “poréns”,
Que o povo nem adivinha.
Às vezes nem a Ciência
Conhecimento detinha...
Quando em plena luz do dia
Se alastra uma epidemia
Tal qual virose daninha.
É o caso da Pandemia
Que surpreendeu todo o mundo!
Surgida lá pela China
Espalhou-se num segundo...
Matando sem distinção
Desde o incréu ao bom Cristão;
Do ocupado ao vagabundo.
No início deu preferência
Aos com baixa imunidade.
Foi atacando os velhinhos,
Sem dó e sem piedade.
Depois alargou seu plano,
Do carnívoro ao vegano,
Já empesta em qualquer idade.
No Brasil, onde a política,
Se fez praga vil, danosa...
O tal do Corona Vírus
Encontrou seu ‘mar de rosa’.
Pois em ‘rios de dinheiro’,
Tem muito cabra matreiro
Surfando que não é prosa!
Hospitais (não é de agora...),
Se encontram superlotados!
Já os recursos recebidas
Pra deixá-los equipados,
Sob aparatos “legais”,
Por agentes imorais
Vão sendo surrupiados.
Os médicos, enfermeiros
E outros que lutam nas frentes,
Do atendente ao faxineiro,
Para salvar pacientes,
Submetem-se ao contágio.
Junto à morte nesse ‘estágio’
Levam risco aos seus parentes.
São além da humana força
Os esforços estressantes,
Que os nossos heróis enfrentam
Hoje, em lances delirantes!
Dor, frustrações descabidas...
Sempre arriscando suas vidas
Por amor aos semelhantes!
Não tem valor de salário
À altura de compensar
Tão inefáveis serviços
Dessa Plêiade exemplar!
Nem vai existir farsante,
Muito menos, “governante”
Interessado em pagar.
Somente Deus pagará!
Pois, cá na nossa Nação,
Hoje, em dez não já se encontra
Um que tenha gratidão!
Espero que nos “Anais
da História” os Profissionais
Recebam seu galardão!
Enquanto isso, elevo aos Céus,
Em meio à crise ferina,
Minhas preces implorando
Pela proteção divina:
Esperança ao povo aflito;
Paz e bênçãos do Infinito
AOS ANJOS DA MEDICINA.
São Paulo, 8 de abril de 2021
PAULO Fernando Torres VERAS
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