À MUSA LIBERDADE
Vem, liberdade, “ainda que tardia”.
Acolhe em teu regaço a minha dor.
Desejaria amenizar (no amor!)
O tom da derradeira melodia.
Em Elegia, em Ode ou no que for;
Seja Réquiem.. Numa Ave Maria!
De Beethoven, a Quinta Sinfonia,
Se do destino exorcizasse o horror:
Poder inútil.. Prende, rouba e mente!
O povo inculto, ingrato, indiferente...
Aceita o jugo e não contesta nada.
O Protomártir vilmente enforcado!
Dois séculos de sangue derramado
E A PÁTRIA CONTINUA ESCRAVIZADA!
São Paulo, 21 de abril de 2021
PAULO Fernando Torres VERAS
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