SUGESTÃO AO NOVO GOVERNO

SUGESTÃO AO NOVO GOVERNO

Sei que tudo não resolve, 

Mas, ao Governo que assume,  

Em dois mil e dezenove,

Eu deixo aqui sugerido.

Anote lá meu pedido

E tire a prova dos nove.

Adquira onde encontrar

Todo o estoque do mercado

E mande mais fabricar

Do País e no estrangeiro,

Nisso não poupe dinheiro,

Que o gasto vai compensar.

Meu rol de mercadoria,

Quem cuida bem de uma casa,

Já conhece a serventia.

Pois, tal e qual “Cama e Mesa”,

Os produtos de Limpeza

São usados todo dia.

Soda cáustica, sabão,

Creolina, detergente,

Vassoura, pano-de-chão,

Rodos, baldes e bacia,

Desentupidor de pia,

Espanador e esfregão.

Flanelas mais álcool gel,

Limpa nódoa e tira mancha,

Absorvente e papel,

E tudo o quanto existir

Para limpar e polir;

Mais tinta  muita e pincel.

Todo esse material

Listado no meu Cordel

Lá no Planalto Central,

Seja entregue a um Batalhão

Que recebeu por Missão

Fazer faxina geral.

A partir do Presidente,

Passando pelos Ministros,

Do Diretor ao Servente,

Nessa Gestão Federal

Seu trabalho inicial 

Seja limpar tudo em frente!

Com zelo e disposição,

Cada qual no seu ofício,

Vai lavando a podridão,

Da imundice e sujeirada,

Que há muito vem encrustada,

Gestão podre após Gestão. 

Feita a limpeza geral

Dos prédios, móveis e salas

Para eliminar o mal

E miasmas do ambiente.

O foco, seguidamente,

Seja no aspecto moral.

Abram arquivos, gavetas,

Livros com anotações,

Seja a lápis ou canetas...

Computadores e mais

Outros meios virtuais

Que levem às ‘malas pretas’. 

Com seus cães farejadores,

Agentes de Segurança,

Dos porões aos corredores,

Vasculhem com persistência.

Tendo a escol da Inteligência

Como fiéis precursores. 

Apliquem inseticida

Nos ratos, cupins e traças.

Seja a herança corrompida, 

Da maldita ‘PTzada’,

Bandeira e tralha encarnada,

Na hora certa, destruída. 

Arrancar pela raiz,

É de todo imprescindível,  

Extirpando essa infeliz,

Da Ideologia Cubana,

A cargo do “cu-de-cana”,

Mais “onesto” do País. 

Feita a limpeza correta

Da Esplanada de Brasília,

Vai-se à Gestão Indireta;

Das inúteis Estatais

A mil ONGs imorais,

Fazendo a limpa completa.

Com firmeza e correção, 

Após cada assepsia,

Que toda a corrupção,

Apurada em tempo exato

Vá cair na “Lava Jato”,

E os culpados na prisão.

Os Cartazes: “PROCURADO”

Em cada Repartição

Farão bandos de safado, 

(Num Brasil passado a limpo!)

Fugir lá do antigo Olimpo

Aparelhador de Estado.

Um Setor de utilidade

Que o Petismo esculhambou,

Vai precisar, na verdade,

De enorme baldeação,

Pra acabar a confusão

Da nossa Universidade.

Todo o ensino da Nação,

A cargo do Ministério

(Petista) da Educação,

Seguiu cego pela trilha

De quem nunca viu “Cartilha

do ABC” na própria mão. 

É, pois, urgente repor

O nosso País nos eixos.

Com Fé, Disciplina e Amor,

Separar joio do trigo,

Dando ensino, paz e abrigo, 

Primeiro a quem tem valor!

Depois, néscios sem maldade,

E indolentes iludidos,

Tenham a oportunidade,

(Largada a má Ideologia),

De mostrar sua serventia,

Com serviço à Sociedade.

O conselho derradeiro

Ao Capitão Bolsonaro,

De um idoso brasileiro,

Neste Cordel vai expresso:

Ponha a Ordem que o Progresso

O POVO GERA LIGEIRO. 

Fortaleza, 21 de novembro de 2018

PAULO Fernando Torres VERAS