Na cerimônia denominada Mostra de Desarmamento, realizada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro em 22 de novembro, o antigo navio-capitânea da Marinha do Brasil NAe São Paulo, foi definitivamente retirado do serviço ativo. Incorporado à Armada em novembro do ano 2000, após ser adquirido da Marinha Francesa, o navio aeródromo já era uma embarcação de idade avançada, mas ainda em condições de navegabilidade. Com o passar dos anos o desgaste das máquinas e a obsolescência dos principais sistemas levou a Marinha a promover tentativas de modernização do navio, que não chegaram a se completar devido ao alto custo necessário para as reformas e reparos, na tentativa de torná-lo novamente operacional. Diante dos obstáculos apresentados, foi oficializada a baixa definitiva do navio pela Portaria nº 347, de 21 de novembro de 2018.
Ainda na mesma Portaria, foi exonerado o comandante do navio, Capitão de Mar e Guerra Carlos Roberto Rocha e Silva Júnior, e autorizada a alienação do casco. Em São Paulo, um grupo de entusiastas do Instituto São Paulo/Foch, já havia manifestado o interesse em utilizar o casco para a criação de um museu flutuante, onde também poderiam ser desenvolvidas outras atividades. É sem dúvida um projeto muito interessante e também muito desafiador. Em pronunciamento, o Chefe do Estado Maior da Armada, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Júnior, reverenciou a bravura e o profissionalismo das tripulações.
Indicado o futuro Comandante da Marinha
Após ser indicado ministro da Defesa pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, o General de Exército Fernando Azevedo e Silva, anunciou no dia 21 de novembro os nomes dos futuros comandantes militares. Para o Exército foi indicado o General de Exército Edson Leal Pujol, para a Aeronáutica foi indicado o Tenente-brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, e para a Marinha foi indicado o Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Júnior, atual chefe do Estado Maior da Armada da Marinha do Brasil. Fonte: G1
Comunidade universitária visitou o NPqHo Vital de Oliveira no Mucuripe
No período de sua escala técnica em Fortaleza, a comunidade universitária esteve a bordo do navio de pesquisas hidroceanográficas NPqHo Vital de Oliveira, para conhecer suas modernas instalações de pesquisas e acomodações para pesquisadores militares e civis. O comandante do navio, CF Alex de Azevedo Urbancg, acompanhado do Capitão dos Portos do Ceará, CMG Madson Cardoso Santana, do Comandante da EAMCE, CF Alexandre Pereira da Silva, foram os anfitriões dos ilustres visitantes.
Além do Presidente da Sociedade dos Amigos da Marinha do Ceará, Meton César de Vasconcelos, na visitação ao navio estiveram presentes: o Reitor do Instituto Federal de Ciência, Tecnologia e Educação do Ceará, Virgílio Augusto Sales; do Pró-Reitor da Universidade Federal do Ceará (UFCE), Manoel Antônio de Andrade; do Presidente da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, Eduardo Sávio Passos; e de diretores e professores de instituições de ensino do Ceará.
Os convidados conheceram os laboratórios e equipamentos do navio, além das possibilidades de parcerias para projetos de pesquisa. No mesmo dia, o navio ainda recebeu a visita das crianças do projeto social “Casa de Vovó Dedé” e dos alunos do curso de Oceanografia da UFCE. Fonte: MB
Navio pesqueiro chinês ataca barco pesqueiro brasileiro
Em uma versão moderna da “Guerra da Lagosta”, quando disputas por áreas de pesca da lagosta no oceano, quase levaram o Brasil e a
França a uma situação de beligerância; grave incidente entre barcos de pesca de atum, de nacionalidade chinesa e de nacionalidade brasileira, demonstra como é sensível a disputa pelas áreas de pesca. No dia 22 de novembro, a tripulação do barco pesqueiro brasileiro Oceano Pesca 1, relatou pelo telefone via satélite ao seu porto, no Rio Grande do Norte, que o barco pesqueiro chinês Chang Rong IV, abalroou a embarcação brasileira com a intenção de provocar o afundamento. O incidente aconteceu em águas internacionais, próximas ao arquipélago de Fernando de Noronha. Antes de promover o abalroamento a tripulação chinesa fez sérias ameaças e provocações Barco “atuneiro” Oceano Pesca 1. pelo rádio e por meio de sinais.
Embora o casco de aço da embarcação tenha sido danificado no choque, a tripulação acredita que o afundamento só não ocorreu por ter sido a mesma recentemente construída. Conforme orientado pela empresa armadora, a embarcação retornou ao porto na manhã deste sábado. O 3º Distrito Naval já foi notificado pela empresa armadora, que pediu proteção às atividades de pesca das embarcações brasileiras. Fica o alerta desse tipo de incidente para as embarcações cearenses. Fonte: Poder Naval
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