Dilma e Lula conversam, no Palácio da Alvorada, sobre sucessão e reforma ministerial
20/1/2014 12:18
Por Redação - de Brasília
Por Redação - de Brasília
A presidenta Dilma Rousseff havia confirmado pela manhã, segundo fonte no governo avalizou aoCorreio do Brasil, o encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio da Alvorada. O compromisso, que não consta na agenda oficial da Presidência da República, tem como objetivo consolidar a reforma no gabinete e as negociações entre o Planalto e os partidos aliados na campanha para a reeleição de Dilma. O PMDB tem sido a maior fonte de pressão por mais cargos na Esplanada dos Ministérios e a atual gestão ainda precisa abrigar novos aliados no primeiro escalão, como Pros, dos irmãos Cid e Ciro Gomes; além do PTB, que acaba de deixar a oposição para integrar a base aliada.
Na avaliação da cúpula petista, se o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, for conduzido à Casa Civil, para o posto da demissionária Gleysi Hoffman, que se candidatará ao governo paranaense, não deverá integrar a coordenação de campanha para a reeleição presidencial. Mercadante, em um posto-chave como o que deverá ocupar, precisará ficar atento ao andamento dos programas do governo. O ex-presidente concordaria com esta posição do partido.
Lula, ainda segundo fonte, indica Josué Gomes da Silva, filho de José Alencar, para o Ministério do Desenvolvimento, atualmente sob o comando do petista Fernando Pimentel, nome do partido para concorrer ao governo em Minas Gerais. Josué, no entanto, acaba de se filiar ao PMDB, o que aumentaria a cota da legenda em detrimento de outros interesses da presidenta Dilma. A saída de Alexandre Padilha do Ministério da Saúde é outro tema na pauta entre Lula e Dilma, que viaja na quarta-feira e ficará uma semana fora do país, devendo concluir as mudanças no ministério quando retornar do giro pela Europa, onde participa do Forum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, entre outros compromissos. O nome do secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, Arthur Chioro, sai fortalecido para uma das pastas prioritárias do PT, após a consulta de Dilma ao chefe dele, o prefeito Luiz Marinho.
Política regional
No encontro entre Dilma e Lula, outro ponto central da pauta é a situação política nos Estados onde a aliança entre o PT e o PMDB tem sido rifada pela candidatura própria, no Rio, do senador Lindbergh Farias, e do PCdoB, no Maranhão, com Flavio Dino. O apoio de Lula à candidatura do senador fluminense ao governo estadual é visto como um impasse intransponível. O governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB) deixará o posto para seu vice, Luiz Fernando da Silva Pezão, a partir de março, quando os petistas já avisaram que pretendem deixar o Palácio Guanabara. No Rio, Dilma poderá ter até três palanques em candidaturas adversárias, com Pezão, Lindbergh e o deputado Anthony Garotinho (PR).
No Maranhão, a crise política situa-se na questão da Segurança, com uma situação fora de controle na maior penitenciária do Estado, a do Complexo de Pedrinhas. O assunto também será debatido no encontro de Dilma e seu principal aliado político. Ambos disseram que pretendem apoiar o candidato da família Sarney ao governo do Estado, mas a direção estadual do partido apoia o pré-candidato do PCdoB, Flávio Dino, principal candidato de oposição. A família Sarney, por sua vez, tentará eleger o secretário estadual de Infraestrutura, Luis Fernando Silva. Dino despede-se da presidência da Embratur, vinculada ao Ministério do Turismo, para dedicar-se à sua candidatura.
No Estado dos Sarney, a disputa deverá intensificar-se em abril, quando a governadora Roseana Sarney (PMDB) deverá deixar o Palácio dos Leões para concorrer ao Senado. Em novembro, o então vice-governador Washington Oliveira, do PT, renunciou ao cargo para assumir uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Já está previsto que o peemedebista Arnaldo Melo, deputado estadual com mandato até janeiro de 2015, deverá assumir o posto, com uma eleição indireta realizada pela Assembleia Legislativa.
Um comentário:
Não precisa mais de conversa. Basta seguir o manual de Hugo Chavéz e do Foro de São Paulo e aplicar as suas regras básicas, que são: Enganar, seduzir e oprimir com belas conversas e promessas, tipo transposição do Rio São Francisco, bolsas esmolas e um Ministério da Suprema Felicidade.
Toni Ferreira,
Belém-PA
Postar um comentário