INSTITUTO BRASILEIRO DE DIVULGAÇÃO
LITERÁRIA
Fundado em 8 de maio de 2008
Fortaleza - Ceará
06.01.2014.
Segunda-feira.
A MENINA DA CHUVA
Lançamento nestes dias em Fortaleza do libro A MENINA DA CHUVA.
Uma série de crônicas e contos ao melhor estilo dentro do nosso idioma.
Trata-se de uma produção do escritor BRUNO PAULINO que mostra
classe e categoria nos seus escritos.
As Abas (orelhas) foram escritas por Silas Falcão o crateuense que integra a Associação Cearense de Escritores.
O Prefácio em alto estilo, com um lirismo que somente os iluminados podem passar a frente. Assim sendo o competente poeta e odontólogo cearense Diogo Fontenelle nos trouxe a lume o comentário sobre a obra.
Editado pela PREMIUS merece a sua atenção.
MENINA DA CHUVA é uma leitura que lhe deixa bem com a vida. Leia, depois me conte (VA).
Nossos Valores:
O CIO DA CARNE
José Telles
(Da Academia Cearense de Letras
e da SOBRAMES-CE)
Às vezes,
o céu se arruma para meus prazeres
O azul se deita sobre as minhas possibilidades
E o amor se espalha como se fosse a geometria do meu silencio
A nudez tingue minha face,
os pecados se comprimem, o infinito se distende e prende em conchas de amor
o ventre
A volúpia vaza pelos sonhos
Minha"alma arde em ócio, cio e carne.
... É TÃO RISONHO!
Vicente Alencar
(Da Academia Cearense da Língua Portuguesa
e da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores-
SOBRAMES).
O amor que te dedico
É tão risonho,
Pois pensando em tí,
eu te proponho,
Cantar, gritar,
ganhar a corrida
com o vento,
Sentir o sol queimar
a todo momento
sem reclamar da vida
um instante
pois quando te ausentas
meu coração vive tormentos.
O amor que te dedico
é tão risonho
que espero, choro, reclamo,
acordado sonho,
pois sei que cedo ou tarde
em nosso ninho,
tudo voltará como antes
num imenso oceano de carinho.
DIFÍCIL VERDADE
Dilercy Adler
(Presidente da Sociedade de Cultura Latina do Brasil)
Haverá talvez verdades
que fiquem além da linguagem
o que nos faz
seres solitários!
Faço esforço sobre-humano
para dizer o que sinto...
e nem sempre consigo!
Faço esforço incrível
para viver o que penso
nem sempre é possível!
faço esforço tamanho
para tornar-me clara
e facilmente interpretada
... mas muitas vezes
me flagro diferente
na percepção do outro!
são essas verdades além da palavra
do gesto da expressão
essas verdades não ditas
que nos condenam a essa insólita
solidão.
MEU ETERNO AMOR A CAMOCIM
R. B. SOTERO
(Da Academia Camocinense de Ciências, Artes e Letras-ACCAL)
Quando pararem todos os relógios...
Todas as bússolas perderem os tinos;
quando forem emv ão os menológios.
E os dias silenciosos, sem meninos.
Quando se desbotarem os necrológios
E se calarem, para sempre os sinos;
quando as traças comerem os encologios.
e a morte completar nossos destinos
Na solidão da Natureza morta
virá bater à noite em minha porta
A cruel saudade, a gritar por mim!
E eu, na brancura óssea derradeira.
Tendo de mim apenas a caveira
Hei de te amar ainda. Camocim!
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