Em 13 de outubro de 2020
POEMA
Antonio Girão Barroso
Maria na doce paz deste poema sem lágrimas
Minha mão que te ofertar rosas e não versos.
Mas a pena me trai e corre sobre o papel,
inelutavelmente
e são palavras que jorram, se bem que de rosas
o meu pensamento se inflame e se perfume.
Te quero ofertar rosas, Maria, rosas antigas como
a tua lembrança
e me saem estas palavras, que de nada valem.
Tu as escutarás, mas o barulho não deixa iuvir
é o mundo mau que fala, o mundo mau que está
matando as rosas.
Maria na doce paz azul deste poema sem lágrimas
Minha mão quer te ofertar rosas e não versos.
FIM
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