Iniciada a montagem do reator do protótipo de propulsão nuclear em Aramar
Na última terça-feira (20), foi iniciada a montagem do reator no protótipo em terra da planta de propulsão nuclear para o submarino nuclear brasileiro. A planta de propulsão nuclear, que está sendo construída no Laboratório de Geração Nucleoelétrica, será replicada futuramente na construção do Álvaro Alberto, o primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear. O evento representou importante marco para o Programa Nuclear da Marinha (PNM) e o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), no Centro Experimental Aramar, em Iperó.
O início da montagem do reator foi celebrado com o “batimento de quilha”, tradição naval que representa o início da construção de um navio, seguido pela instalação de uma sela fixa sobre o inserto metálico do vaso de contenção, que também é chamado de “Bloco 40” no Labgene. Nas próximas etapas do programa, o reator, os turbogeradores, o motor elétrico e outros sistemas similares aos de um submarino com propulsão nuclear serão testados de forma controlada no Labgene. O objetivo principal dos testes é validar, de forma segura, a operação do reator e dos diversos sistemas eletromecânicos a ele integrados, antes de sua instalação a bordo do submarino.
Ao final dos testes, um reator similar ao que começa a ser montado no Labgene será instalado no submarino Álvaro Alberto, no Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro, onde estão sendo construídos e testados os quatro submarinos com propulsão dieselelétrica também previstos no ProSub: o Riachuelo S40, o Humaitá S41, o Tonelero S42 e o Angostura S43.
Fonte: CCSM
Corveta Júlio de Noronha e Navio-Tanque Gastão Motta estão em Fortaleza
Corveta Júlio de Noronha V32 |
Construída em estaleiro nacional, no Rio de Janeiro, a Corveta Júlio de Noronha é da classe Inhaúma e homenageia o Almirante Júlio César de Noronha (1845-1923). É o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Foi lançada ao mar em dezembro de 1991, sendo incorporada à Marinha ocorreu em 27 de outubro de 1992. Entre os anos de 2008 e 2016 a embarcação passou por um processo de modernização no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.
O Navio-Tanque Gastão Motta G23 foi construído em estaleiro nacional, no Rio de Janeiro, com elevado nível de nacionalização, conforme projeto desenvolvido a partir de requisitos definidos pela Marinha do Brasil. Teve a sua quilha batida a 11 de dezembro de 1989, sendo lançado ao mar e batizado em 01 de junho de 1990. Após concluir as provas de mar, foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado à Armada em 26 de novembro de 1991. Tem a função de prover apoio logístico móvel às Forças Navais, em particular o reabastecimento de combustíveis utilizados por embarcações e aeronaves. Navio-Tanque Gastão Motta G-23
No início de novembro, as embarcações se juntarão em Fortaleza com o Navio Doca Multipropósito Bahia NDM, e a Fragata União F45, ficando então formado o Força-Tarefa para a execução dessa importante missão.
Fontes: CPCE e Wikipedia
Segue a montagem das seções do Tonelero S42
Nessa quinta-feira (22), a Itaguaí Construções Navais realiza a transferência das seções S2B, S3 e S4 do Submarino Tonelero S42, da Unidade de Fabricação de ICN Estruturas Metálicas para o Estaleiro de Construção, num trajeto de 4,5 quilômetros. O conjunto das seções S2B, S3 e S4 pesa mais de 600 toneladas e possui 39 metros de comprimento. Para a operação, os acessos à Ilha da Madeira, no município de Itaguaí/RJ, serão interditados temporariamente com o apoio da Polícia Rodoviária Federal.Baseado no projeto do submarino Scorpène, da francesa Naval Group, o Submarino Tonelero é o terceiro da classe Riachuelo em construção, parte do ambicioso Programa de Desenvolvimento de submarinos (PROSUB) da Marinha do Brasil, que prevê a construção inicial de quatro submarinos convencionais e um de propulsão nuclear. Fonte: ICN
Assinado Memorando para a instalação de parque eólico offshore no Pecém
Foi assinado ontem, quarta-feira (21), em breve cerimônia realizada na sede do Complexo do Pecém, um memorando de entendimento com a multinacional chinesa Mingyang Smart Energy, que planeja instalar na região do litoral do Pecém, um parque eólico offshore (em águas não muito profundas e em locais afastados das rotas de tráfego marítimo). A energia gerada é transferida para a terra por meio de cabos submarinos e então enviada para centros de distribuição. A iniciativa contribui diretamente para a ampliação da matriz energética renovável do estado.
A localização geográfica e o potencial eólica, são favoráveis para a geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis, assim como a infraestrutura do Complexo do Pecém. O vice-presidente da Mingyang, inclusive, ressaltou ainda a intenção do grupo chinês em transformar o porto do Pecém em um hub de exportações para usinas eólicas offshore no Brasil e também no exterior. Segundo previsões iniciais, o empreendimento da multinacional chinesa estará implantado até o ano de 2023, e deverá gerar aproximadamente 2 mil empregos durante sua fase inicial, contribuindo para a geração de renda no estado.
Fonte: CIPP
Projetos de responsabilidade social no porto de Fortaleza
Como parte da agenda estratégica dos portos brasileiros e visando a maior integração porto-cidade, a Companhia Docas do Ceará, gestora do porto de Fortaleza, tem se dedicado a dois projetos de responsabilidade socioambiental. Um deles é a visita guiada ao porto de
Fortaleza, que tem como objetivo mostrar à comunidade as atividades portuárias e sua influência na sociedade e na economia do estado e do País. A visita se inicia com uma apresentação institucional seguida de um percurso em ônibus pela área operacional do porto. A clientela desse projeto tem sido composta na maioria, de estudantes da CDC capital e do interior do estado, que tem a oportunidade de conhecer as operações portuárias e a importância do “modal marítimo” no comércio internacional. Atualmente, a pandemia impôs suspensão temporária do projeto, que também está sendo reformulado para ampliar a participação de outras áreas da administração portuária.
Participantes da visita guiada.
O segundo projeto é o de capacitação profissional oferecida pelo centro Vocacional Tecnológico Portuário, que conta com a participação financeira de empresas arrendatárias do porto. São oferecidas aulas de instalações elétricas, processos de soldagem, bombeiro hidráulico, informática, entre outras. Há também o curso de confeitaria, patrocinado por moinhos instalados na retroárea do porto. O projeto visa a inclusão das famílias da comunidade no mercado de trabalho e a melhoria da capacitação e renda. Devido ao Decreto Estadual de isolamento social em decorrência da pandemia, as atividades dos projetos estão paralisadas e a expectativa de um breve retorno, anima a continuidade dos mesmos com a participação e a capacitação de centenas de pessoas.
Fonte: CDC
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