Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

quarta-feira, 10 de abril de 2019

PÁGINA DE ESTER ARAÚJO 10/04/2019

Dezembro de 2018 - IV

Leia com prazer:


CANTO A MADRUGADA
Neide Azevedo
- Academia Cearense a Língua Portuguesa -

Quisera madrugada amiga
contigo permanecer quieta e muda
longe das vozes, gritos, dos acenos...
longe de tudo, de todos, 
perto do silêncio.
Madrugada minha, amiga madrugada
ensina-me tua oração de vida
fica comigo, penetra no meu ser
Dá-me tua mão, 
não deixe que eu me vá...
Madrugada bela, doce madrugada
antes que amanheça
e o egoísmo tome conta
de todas as pessoas
ensina-me a viver assim 
como tu vives;
calma, fria, quieta
e tão sozinha.

PRESTIGIE O INSTITUTO EDUARDO CAMPOS

AS ÁGUAS DE FORTALEZA
Alvarus Moreno
- Da ALMECE -

Os rios de fortaleza
contribuem com a defesa
da segurança ambiental
Os três rios principais
formam seus mananciais
na área municipal

O Rio Maranguapinho
percorre longo caminho
banhando vários suburbios
Bom Jardim, Canindezinho
João XXIII, seu vizinho
sem ocasionar distúrbios

Temos o Rio Ceará
que no Atlântico dará
seu abraço colossal
levando os seus afluentes
com abraços sorridentes
numa festa ambiental

Olhando o rio Cocó
onde canta o Curió
e outras aves brejeiras
vem da serra da aratanha
descendo aquela montanha
tão graciosa e faceira

Numa singular sequência
temos como referência
Mucuripe e seus brios
banhada pelo Atlântico
dos rios escuta o cântico
Fortaleza e seus Rios.

PRESTIGIE A TERÇA-FEIRA EM PROSA E VERSO NA ACADEMIA CEARENSE DE LETRAS

O AMOR NÃO ACABA
Antonio de Fortaleza
(Para sua Maria)

Passam nuvens
chovem estrelas.
São grandes as tristezas
mas,
são tão fortes os sentimentos,
tão queridos,
mantendo suavemente
este amor que não se acaba.
Geme a Palmeira na chuva,
os passos são ouvidos ao longe,
amantes se encontram felizes.
A dor parece estancar,
tudo pode acontecer.
Permanecem os sentimentos
de um grande amor que não se acaba..,

LEIA E PRESTIGIE A POESIA CEARENSE

A MORTE DO SOL
Heitor Lavor
- Da Terça-feira em Prosa e verso -

Ontem a noite eu vi o Sol morrendo
e pude ver seu derradeiro instante.
vi-o falecer, pálido, ofegante,
entre soluços de um estertor horrendo.

E logo após, a noite o envolvendo
no seu manto negrissismo, brilhante,
com sinais de tristeza no semblante,
aos poucos, a sua tumba e foi descendo

O silêncio é total. Quedou-se a tudo.
Até o vento cessou e ficou mudo.
A natureza, toda, enfim, parou.
Não contendo, uma estrela, a dor pungente,
Desceu, veloz, em rumo do poente
e em pétalas de luz se esfacelou.
22 Julho 1981.

Lembre-se: É sempre bom amar!


Nenhum comentário: