MINHA LAGOA
Toni Ferreira
(Belem do Pará)
,
Que triste a poluição dessa lagoa,
Onde infantes buscávamos o banho!
Tudo de sua limpeza está à-toa,
Afastando-se daí até o rebanho.
Nas águas duvidosas só mergulhos
De meninos vadios e bem arteiros
Que mergulhavam forte em bagulhos
Lá postos n'água pelos desordeiros.
Quereria voltar à minha infância
E banhar-me no lago de sujeira
Com o fétido odor em boa fragrância.
Rolaram águas mortas e sem vida,
Onde desfrutei a prima adolescência
Dentro da alegria d'água já sofrida.
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