Caros Confrades da Academia Cearense de Engenharia
Neste artigo, que na realidade foi publicado no Jornal O Povo do dia 29.07.16, faço a seguinte indagação aos idealizadores, projetistas, interessados, apaixonados, simpatizantes e promotores da Barragem do Castanhão que, como se sabe, foi idealizado e projetado pelo extinto Departamento Nacional de Obras de Saneamento-DNOS, que tinha sua sede no Rio de Janeiro:
“Mas qual a justificativa para somente na fase de execução desta obra ter sido constatado a existência deste surpreendente “paleo canal”, ou falha geológica?.”
Neste mesmo artigo respondo a esta pergunta ao afirmar:
“O problema é que o “plano de sondagem” (perfuração que se faz no terreno para verificar a natureza geológica do local) foi falho, por falta de detalhamento, o que se constituiu um erro imperdoável e inadmissível dos projetistas”.
Ao que sei, de pessoas do DNOCS ligadas diretamente à construção desta obra desde o seu início, é que o “plano de sondagem” foi feito com um espaçamento de 80 em 80 metros quando deveria ter sido feito com um espaçamento de 20 em 20 metros. Foi por este motivo que a referida “falha geológica” não foi detectada a tempo e se tivesse, certamente, ainda na fase dos estudos iniciais, certamente, essa obra teria sido abandonada, prevalecendo o planejamento do DNOCS com a construção do Açude Castanheiro e, posteriormente, do Açude Aurora, ambos na bacia do Rio Salgado. Cássio
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