Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

ROTA DO SOL: NOS MEUS ANTIGAMENTE

ROTA DO SOL: NOS MEUS ANTIGAMENTEOs tempos atuais, no Brasil e no restante do mundo,  nos remetem para a perplexidade, para o medo de como será a civilização nos próximos anos. A partir do final da 2ª Guerra  Mundial, a velocidade dos avanços  das ciências e a mudança dos costumes são grandes. As cidades mudaram, as pessoas mudaram, os valores mudaram. Mudaram e estão mudando não sabemos até quando.  Diante de tantas incertezas, na ausência do sono nas madrugadas, este quase noventão  sempre volta a se lembrar daquela ideia do “no meu tempo”, dos meus antigamente. Como tudo era diferente! A arborização nos campos, nos quintais das casas era abundante. Quem não tinha no quintal um pé de mangueira, de cajá, de sapoti, de azeitona, aquela que deixava a língua azul,  de bananeira?  A nossa selva era verde e com bons frutos e não uma “selva de pedra”.  Menino, estudava  na casa da Dona Deo, a primeira professora que tivemos. Aí de mim e do restante da escola se, aos sábados,  não se soubesse na ponta da língua as perguntas da cartilha ABC ou da tabuada. Na ocasião, as unhas  as orelhas enfim o corpo todo eram examinados. Erro na sabatina ou sujeira corporal,  certeza de palmatória. As brincadeiras , todas simples: futebol no meio da rua  Floriano Peixoto com bola de meia, esconde-esconde,  “manjô”,  rodas para ouvir a descrição por um colega mais velho do último capítulo da série  “cowboy”,   com Tim Mcoy, Buck Jones, John Wayne, passada no Majestic ou Polytheama, na Praça do Ferreira. CONTINUA

Nenhum comentário: