É a hora da despedida
triste momento de dor,
mesmo quando esta partida
é uma exigência do amor!
Este coração que clama,
a toda hora, todo dia,
é porque tanto te ama,
e quer tua companhia.
Eu cometi um pecado,
não sei ainda por quê,
porém se eu for perdoado,
gostarei mais de você!
Eu vivo ouvindo canções,
dia e noite, todo dia...
assim vou pondo emoções
em minha vida vazia!
Jamais fuja da verdade,
mesmo que venha a sofrer,
afinal, é a realidade
que nos ajuda a viver.
Linda, te vi à janela
e pensei, assim distante:
- és rainha da favela,
e eu, teu rei por um instante!
Meu amor e minha vida,
de cristal é teu olhar;
a minha história sofrida
acabou-se ao te encontrar.
Muge
o boi e canta o galo
nos
campos do meu sertão
Fico
feliz e não calo.
-
Apelos do coração...
Na chegada e na saída
Nesta rua da ilusão,
Caminho feliz da vida
Guiado pela emoção.
Na lua, distante e fria,
que minha noite ilumina,
há um recado todo dia
que meu coração assina!
Não existe bela rima
para uma vida vazia,
presente sempre a rotina
seja noite, seja dia.
Nestes teus olhos risonhos,
senti que o amor chegaria...
foram-se os dias tristonhos,
chegaram os de alegria!
No grande pote de mel
desta vida sem igual,
sou um livre menestrel
vivendo um amor total.
No mundo em que nós vivemos
a mãe é tão importante
que para ela não temos
uma rima tão brilhante.
Pelos
caminhos do mundo
Também
nesta cidade,
Um
sentimento profundo
Aflora
a Cristandade.
Percebi, em teu sorriso,
todo o esplendor de uma aurora
e senti um paraíso
em teus olhos, ó Senhora!
Um
sentimento profundo
já
começa a florescer...
É
o início do meu mundo
com
um novo amanhecer.
Vejo
meus dias tristonhos
cercados
de bem querer.
Eu
acredito nos sonhos
que
me ajudam a viver!
Este
teu rosto adorado
Que
vejo em todo recanto,
Me
mantém apaixonado
Pois
só tu és meu encanto.
Lindos
olhos são os teus
Com
o teu belo sorriso,
Conquistaram
estes meus
Sem
mandar nenhum aviso.
Um comentário:
Belas trovas! É o estro do poeta cearense fluindo da verve de Vicente Alencar.
Aqui escrevo não só por cortesia,
Mas com saudade do torrão Natal,
Onde gosto sempre da suave maresia,
Terra dos meus amores e da atração fatal.
Toni Ferreira,
Belém-PA
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