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e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

terça-feira, 26 de março de 2013

CMFor DEBATE MAPEAMENTO DAS ÁREAS VERDES DE FORTALEZA



Vereador Deodato Ramalho (PT) é o propositor da audiência pública - Foto: Genilson de Lima
A Câmara Municipal de Fortaleza realiza, na próxima terça-feira, 26, uma audiência pública com a finalidade de apresentar o Mapeamento das Áreas Verdes de Fortaleza, um estudo realizado, em 2012, pelo Laboratório de Geoprocessamento da Universidade Estadual do Ceará. O evento, proposto pelo vereador Deodato Ramalho (PT), ocorre no auditório Ademar Arruda, a partir de 14h.
De acordo com o requerimento, a audiência é proposta por ocasião da comemoração da Semana da Árvore no Norte e Nordeste. O mapeamento que será apresentado foi coordenado pela professora Maria Lúcia Brito da Cruz, a pedido da então Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam), em atendimento à demanda do Fórum da Agenda 21 de Fortaleza.
“Mais do que um simples inventário quantitativo, o Mapeamento se constitui num poderoso instrumento de gestão do Poder Público, pois seus dados se encontram georreferenciados por Regional administrativa de Fortaleza, o que apresenta um nível de detalhamento formidável para a realização do planejamento urbano integrado. Além disso, constam dados detalhados da flora, da biodiversidade e dos sistemas ambientais presentes no meio urbano e natural remanescente na capital”, diz Deodato.
Ainda segundo o parlamentar, “o mapeamento contém levantamentos de dados imprescindíveis para elaboração e implementação da gestão compartilhada das áreas verdes públicas, da recuperação das áreas verdes degradadas, do Sistema Municipal de Áreas Verdes e do Plano Municipal de Arborização de Fortaleza”.
Para Deodato, os dados desmentem versões disseminadas, principalmente pela mídia, no que tange a redução da cobertura vegetal da cidade. O vereador ressalta que “a população de Fortaleza tem reagido à destruição ambiental, principalmente por meio do aterramento de mananciais e do desmatamento indiscriminado, e contribuído decisivamente para a preservação das áreas remanescentes com vegetação nativa”.
Porém, o parlamentar destaca que tais ações, isoladamente, não têm sido suficientes para deter as consequências das mudanças climáticas. Por esta razão, considera importante dar conhecimento desta iniciativa em data significativa para as lutas ambientais. Além disso, ressalta que o Mapeamento realizado pode articular as políticas públicas na área, realizando o seu propósito maior que é contribuir para a sustentabilidade de Fortaleza.

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