Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

SOAMARCE - Informativo 006/2019


EUA OFERECEM FRAGATAS CLASSE OLIVER HAZARD PERRY PARA O MINISTÉRIO DA DEFESA DO BRASIL 
Fragata Oliver Hazard Perry
Fontes jornalísticas especializadas afirmam que, no final do ano passado, foi enviada pelos Estados Unidos da América, correspondência ao 
Ministério da Defesa do Brasil, com uma relação de materiais militares usados, considerados “excedentes” das Forças Armadas dos Estados Unidos e disponíveis para aquisição via Foreign Military Sales (FMS), a preços facilitados, para nações consideradas “amigas” dos EUA e, em alguns casos, até por doação, como por exemplo, para o México e Taiwan. Havendo interesse pelo equipamento disponibilizado, a principal exigência é que, em caso de modernização, os serviços devem ser executados por empresas americanas e em território americano. Além de itens que poderiam interessar ao Exército e à Aeronáutica, estão na reserva naval e disponíveis para a venda, 10 fragatas da classe Oliver Hazard Perry. Segundo estimativa da Marinha dos Estados Unidos, cada fragata OHP plenamente reativada com todos os sistemas de combate 
funcionando custaria US$ 432  milhões por 10 anos de operação. 
A Oliver Hazard Perry é uma classe de fragatas de mísseis guiados, também conhecida como a classe Perry, OHP ou FFG-7. Essa classe de navios de guerra foi projetada nos Estados Unidos em meados da década de 1970 como navios de escolta de emprego geral, sendo baratos o suficiente para serem comprados em grandes quantidades pela Marinha dos Estados Unidos, para substituir os contratorpedeiros remanescentes da Segunda Guerra Mundial e complementar as fragatas da classe Knox. O navio pode operar com dois helicópteros Sea Hawk (SH-16 na MB) que não podem pousar nos atuais escoltas brasileiros. Possui lançadores de mísseis Mk.13 que podem ser modificados para disparar mísseis antiaéreos SM-2 Standard, garantindo uma defesa antiaérea de área à Esquadra Brasileira por um bom tempo; e tem propulsão com turbinas GE LM2500, usadas nas corvetas classe Inhaúma e na corveta Barroso. 
Considerando a necessidade da rápida renovação da frota de escoltas da Marinha do Brasil, em virtude do envelhecimento de corvetas e fragatas ora em serviço; as fragatas classe Perry poderiam ser incorporadas por um baixo custo (sem os sistemas de combate), podendo realizar missões de presença e patrulha naval sem a necessidade de reativação de todos os sistemas de armas. Tais sistemas poderiam ser reativados posteriormente, quando houvesse situação orçamentária mais favorável. Esses navios poderiam suprir as necessidades mais urgentes da Esquadra até a chegada das novas corvetas classe Tamandaré. 
Fonte: Poder Naval e Assuntos Militares 
ROYAL NAVY PODERÁ DISPONIBILIZAR PARA VENDA, MEIOS NAVAIS QUE DARÃO BAIXA DE SEU INVENTÁRIO 
RFA WAVE RULLER
A tendendo a ajustes em seu orçamento operacional militar, o Ministério da Defesa britânico, a Royal Navy e a Royal Fleet Auxiliary-RFA, poderão disponibilizar alguns meios navais que serão descomissionados a  partir do segundo semestre deste  ano. Um dos navios que poderão 
ser disponibilizados está o Navio Reabastecedor e de Apoio Logístico RFA Wave Ruler (A390), “um navio de 196,5 m de comprimento e 31.500 toneladas de deslocamento, com cerca de 16 anos de uso, próprio para o aprovisionamento de forças-tarefa empenhadas em travessias de longo alcance”. Anteriormente, a Marinha do Brasil havia demonstrado interesse nessa embarcação para a substituição de navios de apoio obsoletos e com a vida útil esgotada. 
Os cortes dos meios navais na Frota Real são decorrentes de altas despesas que estão sendo planejadas e executadas devido à prontificação, entre outros, do segundo navio-aeródromo da classe Queen Elizabeth, à incorporação de aeronaves F-35B, dos submarinos de mísseis balísticos, de três submarinos de ataque classe Astute, de 13 fragatas dos Tipos 26 e 31, e dos dois novos navios-doca que, na década de 2030, entrarão no lugar dos 
LPDs Classe Albion.                                                        Fonte: Poder Naval  
ESCOLA DE APRENDIZES-MARINHEIROS DO CEARÁ ENCERRA O PERÍODO DE ADAPTAÇÃO DA TURMA LIMA/2019                                                                            
A Escola de AprendizesMarinheiros do Ceará, por meio de seu comandante, o Capitão de Fragata Alexandre Pereira da Silva, informa que foi concluído o período de Adaptação da 
Turma/Lima 2019, realizado de 08 a 20 de janeiro de 2019. A nova turma conta com um efetivo de 299 candidatos, aos cuidados dos  instrutores e professores do corpo  docente da EAMCE. Neste período, os alunos passaram por treinamentos navais, tais como ordem unida, onde aprenderam alguns comandos, quando em deslocamento ou formaturas; aprenderam hinos; receberam orientações e informações sobre a vida militar, assistiram palestras no auditório, com temáticas ligadas ao ensino, saúde, ética e postura militar, entre outras. “Paradões” militares e competições esportivas também fizeram parte do cronograma de atividades da adaptação da nova turma.           Fonte: EAMCE 

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