Dilma e Gleisi: unidas pela propina, na delação de Corrêa
Uma linda história de amizade e solidariedade
Entre “as histórias que comprometem Dilma Rousseff na delação de Pedro Corrêa“, a mais interessante em tempos de comissão do impeachment é a que indica seu vínculo com a líder da Bancada da Chupeta, que, talvez por gratidão, não mede esforços para defender a mulher sapiens do PT.
Diz a reportagem de VEJA:
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“Investigada no Supremo Tribunal Federal (STF) por ter recebido 1 milhão de reais oriundos da engrenagem criminosa que se apoderou da Petrobras, a senadora petista e ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann é personagem do anexo 62 da delação de Pedro Corrêa.
Segundo o delator, na eleição de 2010, o caixa da propina do PP na Petrobras foi usado para abastecer a campanha de Gleisi ao Senado sem a anuência dos caciques progressistas.
Como o doleiro Alberto Youssef e outros delatores já confessaram, o dinheiro foi repassado por um entregador do doleiro a um operador da senadora petista em um shopping de Curitiba.
O ex-deputado, que está preso em Curitiba, conta que o dinheiro sujo injetado na campanha de Gleisi saiu da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, comandada pelo engenheiro Paulo Roberto Costa, o operador do partido no petrolão.
Quando soube que parte da propina do PP havia sido desviada para uma campanha do PT, Pedro Corrêa foi pessoalmente cobrar explicações de Paulo Roberto Costa e ouviu dele uma revelação explosiva:
‘Ele (Costa) disse que esse gesto (o pagamento de 1 milhão em propina para Gleisi) era para atender à candidata à Presidência Dilma Rousseff, a qual tinha interesse na eleição de Gleisi para o Senado‘, diz Corrêa.”
Comovente, não?
Agora vamos nos lembrar dessa linda história de amizade e solidariedade a cada vez que Gleisi usar seus truques verbais na Escolinha do Professor Raimundo Lira, tentando, por exemplo, colocar palavras na boca das testemunhas dos crimes de Dilma, como mostrei neste vídeo:
Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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