Nossas emoções, pensamentos e atos são elementos dinâmicos de indução.
Todos exteriorizamos a energia mental, configurando as formas sutis com que influenciamos o próximo, e todos somos afetados por essas mesmas formas, nascidas nos cérebros alheios.
Cada atitude de nossa existência polariza forças naqueles que se nos afinam com o modo de ser, impelindo-os à imitação consciente ou inconsciente.
É que o princípio de repercussão nos comanda a atividade em todos os passos da vida.
A escola é um lar de iniciação para as almas que começam as lides do burilamento intelectual, constituindo, simultaneamente, um centro de reflexos condicionados para milhões de espíritos que reencarnam para readquirir pelo alfabeto o trabalho das próprias conquistas na esfera da inteligência.
(...)
Auxiliando a outrem, sugerimos o auxilio em nosso favor. Suportando com humildade as vicissitudes da senda regenerativa, instilamos paciência e solidariedade, para conosco, em todos aqueles que nos rodeiam.
Ajudando, ajudamo-nos.
Desservindo, desservimo-nos.
Por intermédio da sugestão espontânea, plantamos os reflexos de nossa individualidade, colhendo-lhes os efeitos nas individualidades alheias, como semeamos e obtemos no mundo o cânhamo e o trigo, a cenoura e a batata.
Somos, assim, responsáveis pela nossa ligação com as forças construtivas do bem ou com as forças perturbadoras do mal.
Emmanuel
Do livro Pensamento e Vida
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