Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Aquelas Mulheres


Visitei o cemitério "das polacas" em Inhauma na década de 90,  e fiquei muito tocado pois nos túmulos as inscrições
às defuntas  eram assinaladas  de "SEU COMPANHEIRO",   portanto anônimas...mas num dos túmulos havia uma dedicatória assinada, era de MOREIRA SILVA,  o grande compositor de sambas de breque, malandro não otário, meu ídolo da música popular brasileira que teve a "coragem" ou a hombridade de reconhecer a defunta como sua companheira.

Inclusive  dedicou uma música à sua  querida polaca que os interessados poderão acessar.

Um tio de minha mãe, do Sul de Minas, boêmio assim como nosso primo de Ubá,  Ari Barroso de Rezende, costumava tomar o café matinal no Amarelinho da Cinelândia, de pijamas de seda, enquanto fingia estudar medicina
(meu avô que pagava seus estudos...) ele assediava as "francesas" , isto é, "polacas" na praia de Copacabana no
início do século XX.
Deitava-se na areia ao lado delas e quando perguntavam aonde ele morava, ele apenas, sem virar-se,  apontava
para trás!
Naquela época só havia mansões na Avenida Atlântica... 

Boas Festas para todos!


Date: Mon, 23 Dec 2013 12:34:34 -0200
Conheça a história das escravas brancas judias, chamadas de “polacas”, que foram levadas ao Rio de Janeiro por cafetões, no final do século XIX.
Lá, elas criaram uma sociedade de ajuda mútua, uma sinagoga e um cemitério, mantendo seu vínculo com a religião, apesar da prática circunstancial da prostituição.
 
 
Veja o video
 

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