Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O IMPERADOR NO EXÍLIO

O IMPERADOR NO EXÍLIO
 
CONDE DE AFFONSO CELSO
 
 
Reeditado em uma parceria da editora paulista Linotipo Digital com o IDII, O Imperador no Exílio trata dos últimos dias do Imperador D. Pedro II (1825-1891), desde a partida da Família Imperial até seu falecimento em Paris, em 1891; é dirigido à Princesa D. Isabel (1846-1921), pela ótica do Conde de Affonso Celso, filho do Visconde de Ouro Preto (1836-1912), último presidente do Conselho de Ministros do Império, durante a mudança de seu estado político, de crítico a apoiador inconteste do ilustre exilado, na época de um dos episódios mais vergonhosos da história brasileira.
 
Não trata do golpe que derrubou a Monarquia, é mais um testemunho da nobreza de caráter e dos valores éticos que orientavam aquele que foi o maior de nossos governantes, sustentado por dezenas de citações de vários personagens históricos.
 
Na 2ª parte, narra os esforços para o repatriamento dos restos mortais de D. Pedro II e da Imperatriz D. Thereza Christina para o Rio de Janeiro e narra ainda a história documentada dos esforços para a construção da estátua que homenageia o Imperador em Petrópolis, inaugurada somente 22 anos após seu exílio e 20 anos após seu falecimento, com a presença inclusive do Presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca (1855-1923), e das mais altas autoridades do país.
 
É acompanhado por uma biografia do autor, do historiador Bruno de Cerqueira, resumida abaixo. Por ser uma obra do final do século XIX, tem linguagem de época; a editora incluiu um glossário.
 
O AUTOR
Affonso Celso de Assis Figueiredo Júnior (1860-1938), o Conde de Affonso Celso, teve seu título concedido pela Santa Sé. Acadêmico de prestígio e brilho, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, onde ocupou a cadeira nº 36. Presidiu o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e teve dezenas de livros, ensaios e poemas publicados, entre os quais se destacaO Imperador no exílio; foi ainda advogado, formado em 1880 pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, e político abolicionista, tendo sido eleito para quatro mandatos por Minas Gerais. Deixou a política para acompanhar o pai (Visconde de Ouro Preto), que por sua vez acompanhara o Imperador no exílio. Foi um jovem parlamentar crítico de D. Pedro II e pró-República. O divisor de águas em sua vida deu-se ao conviver com o Imperador no exílio, de quem tornou-se amigo, e quando pôde testemunhar sua envergadura, honestidade e preparo. Conduziu pessoalmente os esforços para a construção da estátua de D. Pedro II em Petrópolis.
 
 
 
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2013
 
250 anos do nascimento e 175 anos da morte de José Bonifácio (1763-1838)
 
215 anos do nascimento de D. Pedro I do Brasil (1798-1834)
 
175 anos do nascimento e 115 anos da morte de André Rebouças (1838-1898)
 
170 anos do nascimento do Visconde de Taunay (1843-1899)
 
170 anos do nascimento e 115 anos da morte de Antonio Bento (1843-1898)
 
160 anos do nascimento de José do Patrocínio (1853-1905)
 
125 anos da Lei do Império do Brasil, de número 3.353, de 13 de maio de 1888 – LEI ÁUREA
 
100 anos da morte de Aluísio de Azevedo (1857-1913)
 
120 anos do nascimento e 60 anos da morte de Jorge de Lima (1893-1953)
 
100 anos do nascimento de Vinicius de Moraes (1913-1980)
 
75 anos da morte do Conde de Affonso Celso (1860-1938)
 
 
120 anos da publicação de O IMPERADOR NO EXÍLIO (1893)
 
 

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