A DOR DE UMA SAUDADE
Vem a saudade e, de repente, adentra As terras férteis do meu coração. Desaparece aquela inquietação De uma vela com a chama ardente. Não sei por que pisaste o meu viver, Se não és alma de jorrar constância E, para ti, só valem alguns instantes, Depois de um tempo, nada mais tem vez! Não conhecia teus senões volúveis: Um dia, és sol banhando a terra o mar, No outro, queres imitar a lua. Devias ser alguém com várias faces, Mas u`a fechada para não deixar Partir o sonho de uma alma, e fácil!
(Eliane Arruda)
Nenhum comentário:
Postar um comentário