ACADEMIA CEARENSE DA LÍNGUA PORTUGUESA
Nossos poetas:
SEGUNDO POEMA DE PACATUBA
Artur Eduardo Benevides
(Cadeira nº 27).
Vejo minha, cidade. Conservando
os contornos e ruas e ladeiras
é a mesma que amei, mas prisioneiras
em mim seguem as saudades caminhando.
Nela nada mudou. As mesmas portas,
as igrejas, as praças e os sobrados.
Só os tempos, que agora estão dobrados
sobre as cousas perdidas e já mortas.
Aqui passei meus dias mais amenos.
Aqui eu fui feliz. Todos serenos
foram os anos vividos nesta terra.
A perda desse bem hoje se encerra
nos círculos de dor de um mundo triste
A quem chego sem paz, de lança em riste...
*
Não esqueça; Na última quinta-feira de março,
a primeira reunião do ano da Academia Cearense
da Língua Portuguesa.
Todos os membros da entidade estão
convidados.
Local: Academia Cearense de Letras.
(Palácio da Luz).
Horário: 16 horas.
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