Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Um ano sem Ritinha

Um ano sem Ritinha

Um ano sem Ritinha (05/06/2019)
Já se passou um ano desde que nos deixou a confreira Rita de Cássia Araújo. Brilhante acadêmica, inspirada poetisa, figura humana como poucas, que conseguia transformar em poesia tudo o que brotava em seu coração: amor, angústia, beleza, esperança, amizade, alegria, lealdade e tristeza. Ritinha sabia conquistar e conservar amizades, com seu jeito simples e cativante, e os leitores, com seu estilo poético, cheio de beleza e harmonia.
No poema “Por fim”, ela nos deixa essa linda mensagem: 
          POR FIM
“Eu deixo aqui as minhas queixas e saliências, minhas lembranças e reticências, meus temores e solidão. 

Deixo meus pecados, meus descendentes, meu vazio, meu coração, as vozes na minha mente, meus vacilos, minha razão.

Deixo as lágrimas de presente, os sorrisos sem deleite e as folhas, tantas folhas, caídas no chão.

Aqui reinam meus melhores segredos, maiores erros e acertos, sonhos em pesadelos, contos e devaneios, letras repetidas e apagadas, memórias, mentiras e vidas passadas, cegas emoções no caos da calmaria, nas sombras da escuridão.”

A Academia Fortalezense de Letras continua chorando com saudade a partida de Ritinha, mas sabendo que reina maior alegria na Corte Celestial desde que a nossa querida poetisa passou a habitar o Paraíso.
Seridião Correia Montenegro 
Presidente da AFL

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