156 Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo –
Data Magna da Marinha do Brasil
Ordem do Dia do Comandante da Marinha
Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos
A nossa história foi escrita por meio de capítulos que assinalaram disputas por espaços terrestres, marítimos ou fluviais, que guardam riquezas e exprimem poder. Seus parágrafos apresentam personagens insignes que deixaram legados de amor ao País. Esses são alguns de nossos mais verdadeiros patriotas.
O gigante Brasil, maior país da América do Sul, cercado por florestas rios e mares, é rico em recursos naturais e, para garantir e consolidar sua soberania, contou, também, com o sacrifício de muitos marinheiros e fuzileiros navais.
Ao longo do século XIX, a região da bacia do rio da Prata foi sede de conflitos, que culminaram em guerras, como a da Cisplatina entre 1925 e 1928 e a da Tríplice Aliança que iniciou, no fim de 1864, com a invasão à província de Mato Grosso, seguida da ocupação de território argentino, o que levou a entrada daquele país na guerra ao lado do Brasil.
Após a tentativa dos aliados de recuperação da cidade de Corrientes, em maio de 1865, o alto comando inimigo viu a presença da Força Naval Brasileira no rio Paraná como uma forte ameaça para suas tropas. Esta força era comandada pelo Chefe de Divisão Francisco Manoel Barroso da Silva, o Almirante Barroso, e composta pela Fragata Amazonas, quatro Corvetas e quatro Canhoneiras. Navios defasados tecnologicamente, mas que traziam em seus conveses homens valorosos, capazes e hábeis, verdadeiros diferenciais constituídos a favor do Brasil.
Cônscio de sua responsabilidade e conhecedor de sua principal arma e patrimônio, seus tripulantes, o Almirante Barroso determinou içar no mastro do navio Capitânia o sinal: “O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever”, exaltando a característica de unidade, peculiar dos marinheiros, que valorizam o trabalho em equipe e percebem que, para o sucesso de um navio, todos são importantes, como um só corpo, afinal estão todos no mesmo barco.
Com o passar da batalha, em situação extremamente difícil, devido ao encalhe das Corvetas Jequitinhonha e Belmonte e à abordagem da Corveta Parnaíba por inimigos, ao contrário do que os oponentes esperavam, o Almirante Barroso regressou com seus seis navios restantes em direção ao Riachuelo e aproveitou o maior porte de navio. Realizou uma manobra corajosa e abalroou os navios inimigos. Colocou quase a metade da força inimiga fora de combate e, ao perceber a necessidade de cuidar da sua gente e encorajar os seus marinheiros, determinou o sinal “Sustentar fogo que a vitória é nossa”.
Em um dos embates, a bordo da Corveta Parnaíba, após a abordagem inimiga, o Guarda-Marinha Greenhalgh, natural do Rio de Janeiro, recém-formado, ainda aos 19 anos, cheio de sonhos, defendendo a nossa bandeira bravamente, tombou pelo nosso País. Além dele, o Imperial Marinheiro Marcílio Dias, gaúcho de 27 anos, praça com cerca de 10 anos de carreira, lutou contra quatro, matou dois e sucumbiu aos golpes dos outros.
Por trás das atitudes, estão os valores de homens do mar, que se comprometem com o País, sacrificando até mesmo suas vidas, para garantirem algo que não é somente deles, mas de todos os brasileiros.
Essa é a razão pela qual reverenciamos o Almirante Barroso, o Guarda-Marinha Greenhalgh, o Imperial marinheiro Marcílio Dias, assim como tantos outros que anonimamente perderam a vida em combate e não tiveram nem mesmo a honra de enterro digno, de uma sepultura para as orações de seus familiares e amigos.
Há exatos 156 anos, o triunfo da Batalha Naval do Riachuelo, em 11 de junho, foi decisivo para o desfecho da Guerra da Tríplice Aliança favoravelmente ao Brasil e seus aliados.
Importante é realçar minha certeza de que os mesmos valores que levaram aqueles patriotas a darem suas vidas estão presentes na Marinha de hoje. Os heróis de Riachuelo são representados, nos dias atuais, pelos marinheiros, fuzileiros navais e servidores civis que, com o mesmo destemor e espírito de sacrifício, irão onde for necessário e farão o que a nação deles precisar, para manter nossa soberania, defender nossa democracia, garantir nossa liberdade, proteger nossas riquezas e cuidar da nossa gente. Os recursos dos rios, lagos e mares brasileiros são do povo brasileiro: ontem, hoje e sempre!
Somos homens e mulheres, de várias idades, de diferentes origens sociais, juntos, no mesmo barco, com a alma tão forte, quanto a daqueles de outrora.
A Marinha é do povo brasileiro, de cada cidadão que se orgulha da SUA Marinha.
Por fim, aos promovidos e agraciados com comenda Ordem do Mérito Naval, desejo bons ventos em vossas singraduras, agradeço pela colaboração e apoio prestados à Marinha e os concito a continuarmos na vanguarda do incansável trabalho de fortalecimento da mentalidade marítima e do valor da Amazônia Azul para a nossa nação.
Viva a minha, a sua, a nossa Marinha do Brasil!
Fonte: Marinha do Brasil
Concurso de projetos para o inédito Museu Marítimo do Brasil
O Departamento Cultural do Abrigo do Marinheiro (DCAMN), em parceria com a Marinha do Brasil, e o Instituto de Arquitetos do Brasil
– Departamento do Rio de Janeiro (IAB/RJ) anunciam nesta segundafeira o Concurso de Projeto de Arquitetura para o Museu Marítimo do Brasil. O equipamento será edificado no Espaço Cultural da Marinha, localizado na área central da capital carioca, próximo à Praça XV. O concurso, em nível de Estudo Preliminar, é destinado a arquitetos e urbanistas habilitados para o exercício da profissão, sendo exigida a formação de equipes multidisciplinares para a submissão das propostas. As inscrições estarão abertas a partir da próxima quinta-feira (10/6) estendendo-se até o dia 23 de julho, pelo portal exclusivo a ser divulgado pelo IAB/RJ.
A criação do Museu Marítimo do Brasil vai estimular o conhecimento sobre a história marítima que está intrinsecamente ligada à formação do país, sendo este um dos seus conceitos definidores e tendo a brasilidade como objeto fundamental para diferenciá-lo de outros museus de mesmo tema ao redor do mundo.
Outra finalidade conceitual trata mar e Espaço Cultural da Marinha no Rio de Janeiro. rios como instâncias culturais, simbólicas e míticas, na convergência de uma sociedade marítima brasileira que carrega diversas origens. Dessa maneira, a localização do museu, na orla do Rio, enfatiza aspectos relevantes da formação da vocação marítima nacional.
O espaço está localizado entre a Praça XV e a Praça Mauá, onde existiu, no século XIX, a Doca da Alfândega. O píer do Espaço Cultural da Marinha, sobre o qual o Museu Marítimo será erguido, passou por restaurações estruturais entre 2017 e 2020. A edificação atual, inaugurada em 1996, funcionou como museu por cerca de duas décadas, tendo sido desfigurada internamente devido às obras de recuperação do píer. Dessa maneira, a construção fará parte de um complexo de museus e centros culturais existentes no Centro do Rio, como o Museu Histórico Nacional, o Museu de Arte do Rio (MAR), o Museu do Amanhã, o Centro Cultural do Banco do Brasil e a Casa França-Brasil. Por meio do concurso, pretende-se obter uma proposta arquitetônica inovadora, que afirme a excelência da arquitetura contemporânea brasileira e agregue valor tanto à instituição quanto ao entorno urbano onde estará inserida.
Para o Vice-Almirante (RM1) José Carlos Mathias, Diretor do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, “Espera-se que a proposta faça o público refletir sobre o mar, que proporcione uma visão da Baía da Guanabara – inexistente hoje (…). Buscamos eleger um escritório de arquitetura para desenvolver o projeto arquitetônico do novo museu, bem como os demais projetos executivos dessa futura construção. Por isso, nossa esperança é que haja grande interesse por parte dos arquitetos e que a banca examinadora tenha muita dificuldade para escolher um vencedor”.
Além do museu propriamente dito, o programa inclui auditório, restaurante e cafeteria, disponíveis para visitantes e população em geral. “O programa foi desenvolvido sob medida por uma equipe de museólogos e historiadores do Departamento Cultural do Abrigo do Marinheiro (DCAMN) e do DPHDM, ao qual chamamos de ‘Termo de Referência’. Também temos o ‘Projeto Museológico’, definido com absoluta clareza para suporte técnico aos arquitetos (…). Foram acrescentadas as ‘Necessidades Arquitetônicas’, divididas em setores, estabelecendo número de pessoas, áreas e demais desdobramentos, a fim de que se tenha uma certa padronização e os candidatos não sobressaiam tais aspectos projetuais à solução arquitetônica propriamente dita, que é chave esperada pela Marinha do Brasil nesta fase do concurso” afirma o arquiteto Luiz Fernando Janot, coordenador geral do concurso.
Um importante estímulo à realização deste concurso foi a experiência bem-sucedida entre a Marinha do Brasil e o IAB/RJ no Concurso Estação Antártica Comandante Ferraz, em 2013, que contou com 74 trabalhos entregues. O projeto de arquitetura do escritório Estúdio 41 foi o vencedor, e a base na Antártida foi inaugurada em 2020.
Fonte: Revista Projeto
Marinha do Brasil assume o Comando da Combined Task Force 151
Marinha do Paquistão entregou o comando das Forças Marítimas Combinadas (CMF – Combined Maritime Forces) Combined Task Force
151 (CTF 151) à Marinha do Brasil em uma cerimônia de mudança de comando em 9 de junho. Esta é a primeira vez que a Marinha do Brasil assume o comando da CTF 151, uma força multinacional que combate a pirataria e protege o comércio marítimo global em uma área que abrange o Mar da Arábia, Golfo de Omã e Golfo de Aden, Bacia da Somália e sul do Mar Vermelho. O Brasil é o primeiro membro sul-americano das CMF a empreender um período de comando, destacando o papel único das CMF como uma coalizão com foco regional com uma filiação verdadeiramente global.
O Contra-Almirante André Luiz Andrade Félix, da Marinha do Brasil, assumiu o comando da CTF 151 do Comodoro Abdul Munib SI (M), da Marinha do Paquistão, em cerimônia no Quartel General das CMF na Naval Support Activity Bahrain. O evento foi presidido pelo vice-almirante Brad Cooper, da Marinha dos EUA, comandante das Forças Marítimas Combinadas, que elogiou a equipe da Marinha do Paquistão. “O Comodoro Munib e sua tripulação da Marinha do Paquistão fizeram um excelente trabalho liderando a CTF 151 nos últimos seis meses. Esta é a nona vez que a Marinha do Paquistão lidera esta força-tarefa combinada e esperamos seu apoio contínuo nos próximos anos.”
CMF Cerimônia de passagem de comando ao CA André Luiz Andrade Félix.
Participaram da cerimônia de transição Sua Excelência Muhammad Ayub, Embaixador da República Islâmica do Paquistão no Reino do Bahrein; Contra-almirante Javaid Iqbal SI (M), Vice-Chefe do Estado-Maior Naval do Paquistão (Operações); Contra-almirante Mohammad Yousif Al-Asam, Comandante da Força Naval Real do Bahrain; Embaixador Hae Cerimônia de passagem de comando ao CA Kwan Chung, República da Coreia; André Luiz Andrade Félix.
Embaixador Masayuki Miyamoto, Japão; Embaixador Esin Cakil, Turquia; Embaixador Thanis Na Songhkla, Tailândia; e altos funcionários de outras nações parceiras.
As Forças Marítimas Combinadas são a maior parceria marítima multinacional do mundo, consistindo de 34 nações contribuintes provenientes de 6 continentes. A área de operações das CMF cobre algumas das rotas marítimas mais importantes do mundo no Oriente Médio e no Oceano Índico Ocidental.
A CTF 151 foi criada em 2009 para manter a integridade das linhas marítimas vitais de comunicações e mitigar os riscos de pirataria no Golfo de Aden, na Bacia da Somália e no Oceano Índico. Fonte: Poder Naval
Fragatas da classe Tamandaré estão em fase de configuração
A Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria-Geral do Material da Marinha, informa que o processo de definição dos armamentos, sensores e sistemas de propulsão e auxiliares que serão instalados nas futuras Fragatas Classe Tamandaré está em fase avançada. Os navios que serão construídos, no Brasil, pela Águas Azuis Construção Naval SPE LTDA, já apresentam delineadas as seguintes configurações:
1. a) Armamento
• MSA MBDA SEA CEPTOR;
• MSS MANSUP;
• Canhão Leonardo 76/62 MM SRGM;
• Canhão Rheinmetall Sea Snake 30MM;
• Sistema de lançamento de torpedo SEA TLS-TT; e • Sistema de Despistamento Terma C-Guard.
1. b) Sensores
• Radar de Busca Volumétrica Hensoldt TRS-4D ROT;
• Radar de Direção de Tiro Thales STIR 1.2;
• Sonar de Casco Atlas Elektronik ASO 713;
• Radar Busca de superfície Raytheon (Banda S);
• MAGE MB/Omnisys Defensor MK3;
• Alças optrônicas: SAFRAN PASEO XLR; e- Radares de Navegação Raytheon (Banda X).
1. c) Sistemas de Gerenciamento
– Sistema de Gerenciamento de Combate Atlas-ANCS; e
– Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma L3 Mapps.
1. d) Propulsão
– Motor de Combustão principal MAN – 12V 28/33D STC.
Cronograma de produção das Fragatas classe Tamandaré
As Fragatas serão escoltas versáteis e de significativo poder combatente, capazes de se contraporem a múltiplas ameaças e destinadas à proteção do tráfego marítimo, podendo realizar missões de defesa aproximada ou afastada do litoral brasileiro, com ênfase na fiscalização e proteção das atividades econômicas, principalmente a petrolífera e a pesqueira.
Os navios serão construídos com elevados índices de conteúdo local, incluindo a gestão do conhecimento e a consequente transferência de tecnologia com o acréscimo da mentalidade da gestão do ciclo de vida, proporcionando, portanto, um novo paradigma de manutenção e evolução de conhecimento para Marinha do Brasil. Fonte: Poder Naval/CCSM
Novos submarinos da Marinha do Brasil estarão disponíveis até 2022
Em entrevista concedida a um programa de rádio oficial, o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, afirmou que o patrulhamento e a defesa das fronteiras aquáticas brasileiras estão prestes a receber o reforço de quatro novos submarinos e das fragatas classe Tamandaré. Dono de extensa costa marítima, o Brasil conta com cerca de 95% do comércio exterior movimentado por hidrovias. Além de rotas comerciais estratégicas, jazidas minerais altamente valiosas estão localizadas em territórios marítimos, fazendo-se necessária o provimento de meios adequados para proteger esse valioso patrimônio.
Almirante de Esquadra Garnier na Voz do Brasil.
Segundo o comandante, o primeiro submarino será recebido pela esquadra brasileira até o final deste ano, enquanto as três outras embarcações serão finalizadas no decorrer de 2022. A construção de submarinos é tida como indústria estratégica pelo governo brasileiro, já que impulsiona o desenvolvimento industrial e tecnológico, além de prover treinamento e patrulhamento ostensivo na imensa costa brasileira.
“Esse é o sistema de gerenciamento da Amazônia Azul. Todo esse patrimônio brasileiro precisa de um sistema de gerenciamento e coordenação que enxergue tudo do alto, de lado, de baixo”, afirmou o comandante da Marinha em entrevista ao programa A Voz do Brasil.
O Comandante da Marinha informou que um dos papéis da Marinha é definir as fronteiras marítimas brasileiras pela presença de navios e contingente em vigília constante, que monitoram e defendem interesses nacionais de acordo com a legislação vigente. Fonte: Defesa Aérea e Naval
Casco do ex-NDD Ceará é afundado em manobras de tiro real
Na primeira semana de junho, navios e aeronaves da Esquadra realizaram o lançamento de armas sobre um alvo de superfície, na área marítima oceânica entre o Rio de Janeiro e Cabo Frio (RJ), com o propósito de manter elevado o grau de proficiência das suas tripulações e sistemas de combate. Desta vez, o alvo foi o casco do ex-Navio de Desembarque Doca Ceará, considerado de grande porte, que foi rebocado pelo Navio de Apoio Oceânico Purus (G152) desde a Base Naval do Rio de Janeiro até a área do exercício, localizada a uma distância segura da costa.
Participaram da operação o Navio de Socorro Submarino NSS Guillobel (K120), o Submarino Tupi (S30), o Navio Doca Multipropósito Bahia (G40) e as Fragatas Independência (F44) e Liberal (F43). A missão contou, também, com a participação dos helicópteros Lince (AH-11B), Águia (UH-12) e Guerreiro (SH-16) e dos aviões Falcão (AF-1B/C).
Os meios da Esquadra empregaram diferentes tipos de armamento, incluindo torpedos, mísseis superfície-superfície, bombas e metralhadoras de aeronaves e canhões das fragatas, culminando com o afundamento do alvo, em decorrência dos impactos provocados pelo armamento.
A Operação se reveste de elevada importância para a Marinha, pois permite verificar concretamente a eficácia dos sistemas de armas de nossos navios e aeronaves, responsáveis por assegurar a soberania do Brasil no mar.
Esperam os cearenses, que a Marinha do Brasil possa em breve, homenagear novamente o estado do Ceará designando uma de suas novas embarcações da Esquadra. Fonte: Defesa Aérea e Naval
Celebrado o Dia Mundial dos Oceanos
Com o objetivo de chamar atenção e inspirar iniciativas que colaborem para a sua proteção, em 8 de junho é comemorado o Dia Mundial dos
Oceanos. A data foi estabelecida durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, em 1992 (RIO-92). Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície terrestre e reúnem 97% de toda a água do planeta. São os maiores reguladores do clima e das condições meteorológicas, além de abrigarem a maior biodiversidade global.
O entendimento dos mares assume um papel fundamental para o Brasil, detentor de uma área marítima com mais de 5,7 milhões de km², a Amazônia Azul. É por esse patrimônio que transita 95% do nosso comércio exterior e concentra 97% da produção nacional de petróleo. Para o País, os oceanos representam fator preponderante para o desenvolvimento nacional.
Hidrografia e Oceanografia são duas das ciências que contribuem para o conhecimento do espaço oceânico. A Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) é a instituição nacional responsável por promover e coordenar, no Brasil, as atividades de levantamentos e análises de dados hidroceanográficos, que resultam em informações ambientais aplicadas em apoio à aplicação do Poder Naval, à Navio hidroceanográfico Vital de Oliveira. Segurança da Navegação e à execução de projetos de pesquisa. Beneficiam-se, assim, setores como meio ambiente, agronegócio, transporte, defesa civil, indústria do petróleo e a sociedade em geral.
No Dia Mundial dos Oceanos, a DHN e demais organizações da Marinha fazem questão de divulgar a importância da Hidrografia e da Oceanografia para a sociedade, de modo a estimular o desenvolvimento da Mentalidade Marítima na população, para que as potencialidades do mar sejam exploradas de forma sustentável, segura e profícua, em benefício do País. Fonte: DefesaNet
CPCE realiza ações de conscientização ambiental
Capitania dos Portos do Ceará (CPCE) promoveu, no dia 5 de junho, ações de conscientização ambiental na área marítima de Fortaleza e
Cascavel (CE), em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Na ocasião, foram realizadas inspeções navais que incluíram orientações quanto ao descarte regular de lixo e também foram entregues brindes da campanha “Mar Limpo é Vida”, como sacolas, bonés, adesivos e máscaras.
As equipes de inspeção naval da CPCE dialogaram com condutores de embarcações, com turistas em local de embarque para passeio de escuna e palestraram para pescadores da Colônia Z-10. Na oportunidade, foi destacada a ameaça que a poluição representa à segurança da navegação, ao meio ambiente marinho e às atividades econômicas desenvolvidas no mar.
Fonte: Com3DN
AgCamocim realiza ação de segurança do tráfego aquaviário no rio Guriú
AgCamocim
Agência da Capitania dos Portos do Ceará em Camocim (AgCamocim) realizou, no dia 3 de junho, operação de elevação da altitude dos fios de alta tensão que cruzam a via navegável do Rio Guriú, na divisa entre Camocim e Jijoca de Jericoacoara (CE). A atividade foi efetuada juntamente com a ENEL - concessionária de energia elétrica que atende ao estado do Ceará. A AgCamocim coordenou o transporte, por via marítima, da equipe da ENEL, no trecho navegável de aproximadamente 2,8 quilômetros até o local demarcado, no qual foi implantado um novo poste que possibilitou a elevação segura da altitude da rede elétrica de 13,8 quilovolts.
Esta ação visou garantir a segurança do tráfego aquaviário às embarcações de maior porte, com propulsão à vela, oriundas das comunidades pesqueiras ribeirinhas que diariamente cruzam a região do Rio Guriú.
Fonte: Com3DN
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