Utilizo-me da da pena,
Como pequeno poeta,
Pra descrever uma parte,
Da minha vida secreta:
- Mágoa, dor, tormento, prantos,
Os sofrimentos são tantos
Que não posso os revelar...
Fico sofrendo, cativo,
Esperando um lenitivo
Quando o Brasil despertar...
Quando vejo a opulência
Sentada em divãs doirados,
Ouço no mesmo momento
O clamor dos desgraçados,
Implorando a caridade...
Que prazer, que suavidade,
Brilham nos céus da nobreza!
Esta, num prazer infindo,
E o desconforto sorrindo,
Chicoteando a pobreza!
Cordialmente:
Hugo Moreira Pinheiro - HP
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