9 de Abril é aniversário de EMILIO HINKO - 114 Anos
Na Hungria ele nasceu;
Na Itália ele se formou;
Por Fortaleza se apaixonou, e ajudou a construir a sua História !!
Na Itália ele se formou;
Por Fortaleza se apaixonou, e ajudou a construir a sua História !!
Emilio Hinko: Vida e Obra.
Emílio Hinko nasceu em 9 de Abril de 1901 em Budapeste, na Hungria. Por influência do pai, que era construtor, interessou-se pela arquitetura e formou-se pela Escola Politécnica da Hungria, com especialização em maquete e montagem. A base de sua formação era a arquitetura clássica, estudou profundamente as ordens arquitetônicas, e dominava perfeitamente o detalhamento.
Trabalhou no escritório de Stachine, arquiteto oficial de Mussolini, com quem colaborou em diversos projetos, como no Banco de Tripoli e na Estação Ferroviária de Milão. Quando tomou conhecimento do Brasil, através de uma família italiana que tinha uma casa de comércio em Belém, interessou-se em conhecer aquele país, motivado pela possibilidade de juntar dinheiro. Embarcou num navio, e veio dar em Fortaleza, em 1929, depois de escalas no Amazonas.
Fortaleza à época, na década de 20, com apenas 100.000 habitantes, se restringia a algumas ruas no Centro e a grandes faixas de praias, dunas e coqueirais. Essa primeira visão de uma zona tropical causou uma forte impressão em Hinko, que resolveu ficar por algum tempo. Ele passava os dias fazendo croquis de casas nas mesas dos bares - o que despertou a atenção das pessoas, que não conheciam a palavra arquiteto, mesmo as mais ilustres.
Os projetos de Hinko previam casas afastadas dos lotes, prédios recuados, jardins, muros baixos e banheiros no interior das mesmas. Antes, as casas eram enfileiradas, sem recuo e com os banheiros fora delas. Essa visão de que as casas precisam ser ventiladas, o arquiteto trouxe da Europa, que amargava epidemias de doenças infecto-contagiosas.
O PROJETO DE HINKO DE MAIOR VISIBILIDADE TALVEZ SEJA O NÁUTICO ATLÉTICO CEARENSE, CLUBE CRIADO POR PROFISSIONAIS LIBERAIS EM BUSCA DE UMA VIDA SOCIAL MAIS DINÂMICA, EXECUTADO PELA CONSTRUTORA DE EMILIO HINKO.
No início da década de 40, foi convidado para elaborar e administrar a construção da Base Aérea de Fortaleza, inclusive das residências para sargentos próximas à Base e para oficiais superiores na Aldeota.
Emílio passa a ter contato com o empresário Plácido de Carvalho e sua esposa, Pierina. O casal morava em um palacete na av. Santos Dumont, hhoje demolido. Após a morte de Plácido, Hinko constrói a pedido de Pierina uma série de casas para aluguel - os famosos castelinhos da CEART, na praça Luíza Távora - em torno de seu palacete, que resistem até hoje. Durante a construção, Emílio e Pierina se apaixonam, e se casam.
Existe ainda uma série de obras projetadas por ele, como o Clube Iracema, a atual Secretaria de Finanças da Prefeitura, a Casa do Estudante (na rua Nogueira Acioly), a Igreja do Coração de Jesus, a Igreja de São Pedro e a Capela das Missionárias, além de várias casas na av. Santos Dumont e na Praia de Iracema. Um de seus principais colaboradores foi o engenheiro Alberto Sá, com quem trabalhou em diversas obras - e o desenhista Aldo Mesquita.
Emílio Hinko também atuou como construtor. São dele os primeiros galpões do porto, assim como a ponta do Mucuripe (o quebra-mar). Recebeu o título de cidadão de Fortaleza. Ele viveu até seus últimos dias na cobertura do Excelsior Hotel, no centro da cidade. Faleceu em 04 de Janeiro de 2002, com 100 anos de idade.
A obra de Hinko muito contribuiu para a rápida transformação urbana que Fortaleza sofreu a partir dos anos 30. A pequena Fortaleza de 100.000 habitantes cresceu, mas até hoje a obra de Emílio Hinko tem importância na configuração do espaço urbano de Fortaleza.
Trabalhou no escritório de Stachine, arquiteto oficial de Mussolini, com quem colaborou em diversos projetos, como no Banco de Tripoli e na Estação Ferroviária de Milão. Quando tomou conhecimento do Brasil, através de uma família italiana que tinha uma casa de comércio em Belém, interessou-se em conhecer aquele país, motivado pela possibilidade de juntar dinheiro. Embarcou num navio, e veio dar em Fortaleza, em 1929, depois de escalas no Amazonas.
Fortaleza à época, na década de 20, com apenas 100.000 habitantes, se restringia a algumas ruas no Centro e a grandes faixas de praias, dunas e coqueirais. Essa primeira visão de uma zona tropical causou uma forte impressão em Hinko, que resolveu ficar por algum tempo. Ele passava os dias fazendo croquis de casas nas mesas dos bares - o que despertou a atenção das pessoas, que não conheciam a palavra arquiteto, mesmo as mais ilustres.
Os projetos de Hinko previam casas afastadas dos lotes, prédios recuados, jardins, muros baixos e banheiros no interior das mesmas. Antes, as casas eram enfileiradas, sem recuo e com os banheiros fora delas. Essa visão de que as casas precisam ser ventiladas, o arquiteto trouxe da Europa, que amargava epidemias de doenças infecto-contagiosas.
O PROJETO DE HINKO DE MAIOR VISIBILIDADE TALVEZ SEJA O NÁUTICO ATLÉTICO CEARENSE, CLUBE CRIADO POR PROFISSIONAIS LIBERAIS EM BUSCA DE UMA VIDA SOCIAL MAIS DINÂMICA, EXECUTADO PELA CONSTRUTORA DE EMILIO HINKO.
No início da década de 40, foi convidado para elaborar e administrar a construção da Base Aérea de Fortaleza, inclusive das residências para sargentos próximas à Base e para oficiais superiores na Aldeota.
Emílio passa a ter contato com o empresário Plácido de Carvalho e sua esposa, Pierina. O casal morava em um palacete na av. Santos Dumont, hhoje demolido. Após a morte de Plácido, Hinko constrói a pedido de Pierina uma série de casas para aluguel - os famosos castelinhos da CEART, na praça Luíza Távora - em torno de seu palacete, que resistem até hoje. Durante a construção, Emílio e Pierina se apaixonam, e se casam.
Existe ainda uma série de obras projetadas por ele, como o Clube Iracema, a atual Secretaria de Finanças da Prefeitura, a Casa do Estudante (na rua Nogueira Acioly), a Igreja do Coração de Jesus, a Igreja de São Pedro e a Capela das Missionárias, além de várias casas na av. Santos Dumont e na Praia de Iracema. Um de seus principais colaboradores foi o engenheiro Alberto Sá, com quem trabalhou em diversas obras - e o desenhista Aldo Mesquita.
Emílio Hinko também atuou como construtor. São dele os primeiros galpões do porto, assim como a ponta do Mucuripe (o quebra-mar). Recebeu o título de cidadão de Fortaleza. Ele viveu até seus últimos dias na cobertura do Excelsior Hotel, no centro da cidade. Faleceu em 04 de Janeiro de 2002, com 100 anos de idade.
A obra de Hinko muito contribuiu para a rápida transformação urbana que Fortaleza sofreu a partir dos anos 30. A pequena Fortaleza de 100.000 habitantes cresceu, mas até hoje a obra de Emílio Hinko tem importância na configuração do espaço urbano de Fortaleza.
Texto adaptado de Tiago Veras
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