Via Expressa ou "dos assassinatos"
Hélder Cordeiro -
Jornalista
A bela Fortaleza é uma das mais violentas
cidades do país. Na sua Via Expresso ou "via dos assassinatos", com execuções
sumárias que ocorrem quase diariamente e sem solução impõe reflexões à sociedade.
Vamos permanecer omissos, insensíveis, indolentes e somente chorando as mortes
dos nossos entes queridos? Logo depois da última execução, o governador do
Ceará vai a Brasília preocupado com a defesa do governo de Dilma e lá propõe
criar um "ajuntamento" de partidos políticos. Cá ficou o povo
abandonado, e, que se lixe sem direito de defesa. Até quando? A próxima
barbárie deve ocorrer esta semana.
A candidata reeleita, presidente Dilma
Rousseff, prometeu na sua campanha eleitoral segurança e foi além do que desejam
os brasileiros. A nação quer um mínimo: vida saudável com segurança, saúde,
educação, emprego e moeda com poder de compra estabilizado e sem corrupção. Nada
mais! A candidata disse que - "em eleição se faz o diabo". Fez para
ser reeleita. Dividiu a nação entre nós, pobre/governo, e eles, elite/oposição,
dizendo: "Nós defendemos os excluídos e eles vão aumentar os juros para
tirar o prato da mesa dos pobres". Três dias após as eleições, o Banco
Central aumenta os juros. Combustíveis já foram reajustados. Em breve energia e
corte nos benefícios sociais: seguro desemprego e auxilio doença. Mais guilhotina
no pescoço dos trabalhadores.
O processo inflacionário é outra ameaça. Credibilidade
do governo junto aos setores da economia em banho-maria. Conclusão: Ano Novo/2015
pior do que se pode imaginar. Drogas e execuções sumárias em todas as avenidas
e vielas periféricas deste país. Combate a corrupção no brejo. Prioridade em
Brasília: "acordão para salvar corruptos petroleiros" e distribuição
de cargos às raposas da politicagem.
Promete Aécio Neves ser oposição vigilante e cobrar
promessas. Que não seja coptado pelas benesses e vadiagens do governo petista.
Lula é "phd" neste assunto. Violência era coisa de pobre nas favelas.
Chegou aos centros urbanos. Falta somente chegar ao mundo dos privilegiados dirigentes
dos poderes constituídos. Quando isto acontecer o mal será dizima. Hoje, quem
tem poder financeiro tem segurança particular; quem tem poder político e de
governo tem povo pagando sua segurança particular; e, quem não tem nada disso,
pacatos cidadãos, abandonados e a mercê do mundo marginal. O que estão faz a
presidente da República e seus companheiros dirigentes dos poderes Legislativo
e Judiciário? Ao que se sabe, nada do que clama o pacífico povo brasileiro. Até
quando?
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