SARAU DE POESIAS – ARTUR EDUARDO BENEVIDES: O POETA DOS VERDES MARES
Comentarista: Boa tarde, senhoras e senhores. Em nome da Faculdade de Educação, iniciamos neste momento a cerimônia de abertura do Sarau de Poesias ARTUR EDUARDO BENEVIDES: O POETA DOS VERDES MARES.
Um Sarau é um evento cultural no qual as pessoas se encontram para se manifestarem artisticamente ou por simples deleite de ver, ouvir e viver a poesia, a qual se expressa de diversas formas. Foi uma atividade corriqueira ao longo do século XIX, porém vem sendo adaptado nos dias atuais devido à tendência descontraída de se estimular o gosto pela leitura.
Desse modo, o Sarau de Poesias “ARTUR EDUARDO BENEVIDES: O POETA DOS VERDES MARES” promovido pelos Multiencontros da FACED, iniciativa do Departamento de Teoria e Prática do Ensino, apresenta-se como um evento festivo, no qual serão relembrados textos, poemas e canções do poeta Artur Eduardo Benevides.
Este Sarau foi organizado pelos estudantes da disciplina de Ensino da Língua Portuguesa e Leitura e produção de textos na formação de professores, ministradas pelas Professoras Dras. Ana Paula de Medeiros Ribeiro e Adriana Leite Limaverde Gomes, com o apoio de Hermógenes Jerônimo, bolsista do Programa de Iniciação à Docência e Olívia Coelho da Silva, Mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira e estagiária de Didática do ensino superior.
O evento tem por objetivo promover momentos de interação com a linguagem literária possibilitando aos participantes realizarem leitura e audição de textos poéticos.
Neste momento, peço a atenção de todos para a exibição do vídeo em que serão apresentadas algumas cenas de momentos de aprendizagem nas disciplinas supracitadas.
Apresentação do vídeo “Vivenciando a Língua Portuguesa”
Comentarista: Muita coisa partilhada! O grande desafio dos professores de Língua Portuguesa é formar leitores e produtores de textos. Não basta que os estudantes aprendam a ler e escrever, é necessário que saibam fazer uso do ler e do escrever, para que possam saber responder às exigências de leitura e de escrita que a sociedade faz. O conhecimento não está somente nos livros ou na internet, está no mundo, nas relações, nas trocas, nas experiências e sentimentos partilhados. E é por isso, que vamos, agora, conhecer Artur Eduardo, o Príncipe dos Poetas Cearenses, sentindo sua sensibilidade, seu talento e sua poesia.
Mas, quem é Artur Eduardo Benevides?
Artur Eduardo Benevides nasceu em Pacatuba, Ceará no ano de 1923. Foi poeta, ensaísta e contista brasileiro, com mais de quarenta livros publicados.
Foi eleito, em 1985, o Príncipe dos Poetas Cearenses, título já detido pelo Padre Antônio Tomás, por Cruz Filho e por Jáder de Carvalho. Bacharel em Direito e em Letras, foi professor titular da Universidade Federal do Ceará.
Foi membro da Academia Cearense de Letras, tendo sido seu presidente entre 1995 e 2005; da Academia Cearense de Língua Portuguesa e da Academia Fortalezense de Letras, integrante, também, do Grupo Clã. Em 2000 foi derrotado em eleição para a Academia Brasileira de Letras pelo escritor Ivan Junqueira.
Artur Eduardo Benevides foi vencedor de mais de trinta prêmios literários, destacando-se a Bienal Nestlé de Literatura, em 1988.
Faleceu em 21 de setembro de 2014.
Comentarista: Artur, de fato, deixou um grande legado literário. Vamos ouvir agora a escritora Giselda Medeiros que fará a leitura do texto de sua autoria: Artur Eduardo Benevides: um poeta humano e divino.
Leitura do texto por Giselda Medeiros
Comentarista: Continuamos a sentir Artur... Vamos, agora, ouvir seus poemas na Roda de Leitura. Vejam os poemas que vocês receberam. Vamos ouvi-los? Eu direi o nome do poema e quem o tiver em mão, leia em voz alta.
Numa sexta-feira de junho
Num sonho
Soneto autobiográfico
Os amigos, ao entardecer I
Os amigos, ao entardecer II
Os amigos, ao entardecer III
Os amigos, ao entardecer IV
Comentarista: Ouvir os poemas de Artur Eduardo é puro deleite! Chamamos agora os estudantes que farão um jogral com poemas de Artur.
Comentarista: Artur amava a vida, as praias e o sertão. Chamamos, agora, o estudante João Luiz para tocar no violão belas canções de amor ao Ceará.
Apresentação das músicas: Beira Mar (Ednardo), No Ceará é assim (Fagner), As velas do Mucuripe (Belchior e Fagner), No Ceará não tem disso não (Luiz Gonzaga).
Comentarista: Agora, o poema Até quando te amarei.
Recitação do poema
Comentarista: Para acompanhar o lirismo de Artur, convidamos a escritora Maria Luiza Bonfim para cantar belas músicas românticas.
Músicas
Comentarista: Senhoras e senhores, encerramos, pois, o Sarau de Poesias e esperamos que todos tenham se divertido, partilhado e aprendido nesses momentos em que sentimos a poesia mais perto de nós. Para encerrar, convidamos todos vocês para aproveitarem o som do violão de João Luiz.
Ana Paula de Medeiros Ribeiro
Universidade Federal do Ceará
Faculdade de Educação
Departamento de Teoria e Prática do Ensino
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