Repercussão internacional do Petrolão arrasa com imagem de Dilma e vai travar investimentos no Brasil
A base governista, prestes a ruir e trair, está alarmada e quase desarmada. A tensão pode fazer mal à saúde dos poderosos: Lula da Silva e Dilma Rousseff. O cagaço nervoso tem fundamento. Se o Ministério Público Federal, com a colaboração da Receita e da Polícia Federal, sob ordens de membros da recém criada "Associação de Juízes Anticorrupção", mergulhar fundo na área de Saneamento, Desenvolvimento Urbano e FAS da CAIXA, o rombo da Petrobras irá parecer folguedo de criança.
Se houver uma devassa em contratos da Eletrobras e outras empresas estatais de economia mista, o mesmo modelo de negociatas do Petrolão, com propinas a partir de contratos superfaturados, pode se repetir. O agravante é que as empreiteiras seriam as mesmas enroladas na Operação Lava Jato. Os corruptos envolvidos estão no poder, a maioria com direito a foro privilegiado para julgamento pelo Supremo Tribunal Federal. Oficiosamente, se fala em 32 parlamentares indiciáveis pela deduragem de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef. Mas o número pode passar de 70...
Ontem, o desgoverno Dilma Rousseff foi alvo, mais uma vez, de um vexame midiático internacional. Deu no New York Times: "Estrela do Brasil, Petrobras está de mãos atadas por escândalo e estagnação". O jornal norte-americano ressaltou que o Petrolão seria o maior caso de corrupção em um país democrático na história do mundo moderno. Eis uma barbaridade para o esquema PT-PMDB comemorar com orgulho, pelo desfeito inigualável... O escândalo paralisa o Brasil. Investidores fogem daqui como o Diabo da cruz. A situação de Dilma é insustentável. Não tem moral para continuar governando. Que dirá tomar posse em janeiro para o segundo mandato. No entanto, no País da impunidade, isto deve acontecer, para vergonha mundial...
Os números da vergonha são ainda imprecisos. O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Augusto Nardes, que considera o Petrolão "o maior escândalo da história do TCU, estima que os desvios podem chegar a R$ 3 bilhões. O valor só se refere aos contratos das obras das refinarias Abreu e Lima, Presidente Getúlio Vargas e Duque de Caxias (RJ), do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), e ainda a compra da unidade de Pasadena no Texas (EUA).
Oficialmente, os orgãos de investigação da Lava Jato não têm estimativa clara do total de valores desviados no sobrepreço em vários contratos firmados com a Petrobras. O valor final cobrado a mais e distribuído como propina ficará a cargo de um contabilista da 13a Vara Federal de Curitiba, onde tramitam até agora 12 ações penais decorrentes da Lava-Jato. Quando isso ocorrer, apenas a parcela apurada como fraudes em licitações públicas terá chance de voltar aos cofres da Petrobras. Já o dinheiro recuperado proveniente de corrupção deverá ser encaminhado ao Fundo Penitenciário da União.
Quando isto ocorrer - se realmente acontecer -, daqui a no mínimo uns 10 anos, que Brasil restará para os brasileiros honestos?
Nenhum comentário:
Postar um comentário